˙˙·٠•● eu sou a lenda ☠ eu (r)existo ●•٠·˙˙™ - UM POUCO MAIS!

29 de março de 2007

"Lamento triste."


Pare as correias do tempo
meus pedaços estão ficando soltos,
minha máquina quer parar.
Não deixe me pelo caminho
estou me soltando das amarras,
perdendo compasso, cor,
pareço um traço mal pintado nessa tela.
... onde foi parar o meu sorriso,
onde posso encontra-lo denovo.
"Sou hoje pista vazia esperando aviões."
Pare as máquinas deste trem,
chame por alguem
o maquinista não sou eu.
Abro a janela e tudo escuro
vou jogando me ao vento te vendo passar.
Não me deixe ficar na estação
estou perdendo corpo, sono
tenho sido um pianista esquecendo se de tocar.
... onde foram meus ouvintes
onde posso encontra-los denovo.
"Hoje sou como o lamento triste do canto da sereia."
Pare me antes que eu cale de vez
antes que me levem pra seguir adiante
antes de me perder de vez.
Não me deixe varrer o pensamento
perder o capricho do faz de conta
o tom de cantar bonito
antes que bata asas em silêncio.
"Sou um romântico em extição."
Pare as correias do tempo
antes que aquela estrela brilhante
te faça chorar de saudade.
Eu preciso ser de mim mesmo.
Texto: Paulo Franco 29/03/2007 - "Estou precisando ser de mim mesmo"
Foto: Paulo Franco - "colcha de retalhos"
"Nas ruas de outono, os meus passos vão ficar.
E todo o abandono que eu sentia, vai passar.
As folhas pelo chão que um dia o vento vai levar, meus olhos só verão que tudo poderá mudar.
Eu voltei por entre as folhas da estrada, pra dizer que sem você tudo ficará sem graça.
Quero ter você bem mais que perto, com você eu sinto o céu aberto.
Daria pra escrever um livro, se eu fosse contar, tudo o que passei antes de te encontrar.
Pego tua mão e peço pra me escutar, teu olhar me diz que você quer me acompanhar.
Eu voltei por entre as flores da estrada, pra dizer que sem você,
tudo ficará sem graça."
Texto: "Ruas de Outono" - Ana Carolina & Antonio Villeroy
Foto: Dominio público

1 de março de 2007

AMOR!

Ele me pegou. Agora eu sou dele pro resto do dia, da semana, do mes, do ano, da vida.

Ele sabe o que eu quero, as vezes acho que não...

As vezes no meio da multidão, sintos os seus olhos me acharem, levando me bem pra perto, pro seu coração.

Ele tem medo de me dizer o que sente.

Quer brincar e mexer comigo, quer beija minha boca e puxar me pra si. Ele me dá vontade de gritar te amo, te amo, tea amo, te amo, te amo, te amo, enquanto tiro a roupa, enquanto saio pelo mundo, enquanto estou pra chegar.

Eu o quero tanto, que as vezes doi, quero matar os garotos feios que o rodeiam, quero viver eternamente viajando pra poder chegar.

O amor nasceu e se não queimar com ele, vou arder sozinho.

Ele me pegou!




"EU TE AMO!"