˙˙·٠•● eu sou a lenda ☠ eu (r)existo ●•٠·˙˙™ - UM POUCO MAIS!

30 de maio de 2014

Transexualidade: De lagarta em borboleta ou de botão em flor?

Não há casulos, não se tratam de figuras feias e grosseiras, mas a metamorfose por qual passam, bem que poderia lembrar a 'saga' das lagartas 
para tornarem se borboletas. Todo adolescente passa por mudanças no corpo, mas poucos passam pelas que Oliver e iiGehii passaram. Mudanças drásticas ou não, o fato é que a transexualidade gera resultados geralmente deslumbrantes e deixam a figura primária, completamente esquecida. Meminos/meninas ou meninas/meninos, não importa, a beleza e o desejo de ser algo que satisfizesse seus próprios desejos, resultou aos dois jovens numa transformação bela e rica. Vejam.

Oliver
Bela transformação


O Polonês , transexual, de 20 anos, que não revela seu nome de quando era mulher, está em terapia de reposição hormonal desde abril de 2011 e já se submeteu, inclusive, a cirurgia de mudança de sexo.
'Homem' lindíssimo, Oliver criou o blog “Loading Oliver”  voltado para o público masculino, com dicas de beleza, fitness, dietas, e, é claro, o processo de transformação que ele passou. Em seu blog, Oliver reúne várias fotos desde quando era criança até os dias de hoje.


Vídeo da 'saga' de oliver

O Polonês leva uma vida como qualquer outro garoto de sua idade. “Sou calouro em design de produto na Academia de Belas Artes. Além disso, estou amplamente interessado na arquitetura moderna, design gráfico, design de interiores, estudos de cinema e coisas do gênero. Quando não estou desenhando algo ou passando por toneladas de blogs de design, gosto de ler Ernest Hemingway, Émile Zola, Witold Gombrowicz.”, diz ele. 












Iighetii
De príncipe à princesa


Um jovem da Austrália conta em milhares de imagens a história de sua transformação em mulher. Em um vídeo postado no Youtube em 2013, sob o nickname de “iiGethii”, ele exibe uma sucessão de fotos mostrando gradualmente a metamorfose facial pela qual passou.
Nas descrição do vídeo, que tem quase dois minutos (abaixo), o transexual de 20 anos explica que as imagens mostram o processo de feminização facial que passou por meio de cirurgias. Começando em dezembro de 2009, a primeira imagem (a cima) mostra um rapaz com cabelos escuros, queixo largo e sobrancelhas grossas.

Transformação facial de Iighetii

Na sequência, aparecem inúmeras fotos com sutis mudanças no rosto do transexual ao longo dos meses, que, ao final do vídeo, em 2012, aparece como uma mulher delicada e atraente. Um ano depois do processo, as sobrancelhas foram desenhadas de forma que ficasse mais feminina, com arcos finos, e o rosto foi se tornando mais fino e arredondado. Outras mudanças drásticas foram os olhos e os lábios mais carnudos.
O cabelo e a maquiagem também são pontos de destaque do vídeo, o que torna o jovem ainda mais feminino. O resultado final fecha o vídeo: 
um rosto com características femininas, emoldurado por uma franja e fios ondulados. Desde que foi postado no Youtube em outubro do ano passado, o vídeo teve mais de 375 mil visualizações, com muitos comentários elogiando sucesso dos procedimentos. “Você está uma mulher muito melhor do que eu mesma”, disse uma usuária. De acordo com o site FacialFeminizationSurgery.info, os vários passos do procedimento cirúrgico envolvem cirurgia óssea e tecidos da face. Alguns médicos incluem a remoção de pelos faciais e transplantes de cabelo, como parte do processo.










Como diria aquela rainha: 
'Espelho espelho meu, diga se no mundo existe alguém
 mais bonito do que eu...'

É isso ai!


23 de maio de 2014

Arco do Triunfo de São Paulo... Oi?


Cadê, sumiu, ninguém sabe, ninguém viu.

'Arco do Triunfo de São Paulo, 1921, tendo ao fundo o relógio
da Estação da Luz.
Fiquei mega surpreso ontem (22/05) quando vi no blog do escritor 
Marcelo Rubens Paiva, do Estadão, fotos de 1921 de um 'Arco do Triunfo paulistano', bem no meio do Parque da Luz. O Arco, foi feito em homenagem ao então presidente da República Epitácio Pessoa.

Área da Estação da Luz com Avenida Tiradentes em São Paulo no inicio do século 20.
Local onde foi erguido e demolido tempos depois o 'Arco do Triunfo' paulistano
       É, a obra arquitetônica que não existe mais, foi demolida pouco depois 
        da partida do presidente. Uma pena, porque achei a obra bem legal.
Veja abaixo registros do monumento. Saiba mais, aqui.

A legenda da foto de 1921 diz: "O magnífico Arco do Triumpho construído no Largo da Luz,
destinado a comemorar a chegada do Sr. Epitácio Pessoa, presidente da República."

Bondes e veículos trafegaram entre o Arco. Ao fundo detalhe da torre da Igreja de São Cristóvão,
que existe até hoje, na Avenida Tiradentes.
Se estivesse até hoje no local onde fora construído, acho que o 'Arco' deixaria a região mais bonita. Só acho.

É isso ai!


17 de maio de 2014

Arena Corinthians: 18 de maio de 2014 será dia de MAIS história!

18 de maio de 2014, esta data irá repetir
 história. Chacotas pra lá, chacotas pra cá, o Corinthians não mais será chamado de 'sem teto'. Para todos nós corintianos, a 'tiração de sarro' dos rivais sempre incomodou, mas nunca foi verdade essa história. Hoje apenas rimos e neste domingo, TODOS poderão ver a TERCEIRA 'casa nova' de portas abertas. Visitantes serão bem vindos, adversários também.

Arena Corinthians - Perspetiva do estadio e seus arredores.

Ser corintiano, além de ser um orgulho indescritível era também ter que aguentar gozação dos adversários sobre o 'não ter estádio'. Tudo bem, se todos os nossos ilustres rivais soubessem a história do Corinthians, jamais poderiam fazer qualquer piada. o Corinthians dos times originais do início do século vinte foi um dos primeiros a ter seu campo na cidade de São Paulo. Para os padrões dos anos de 1910 o primeiro estádio era de grande porte. Sua segunda casa, que esta em pé a té hoje, deixou de ser 'confortável' desde os anos de 1980 incapaz de receber a gigantesca massa da nação corintiana. 2014 veio para dar uma cara, modernidade e gigantismo a casa do Spot Club Corinthians Paulista.
Vamos a um pouco de história.

1918 - Estádio da Ponte Grande
A 'primeira' casa

Estádio da Ponte Grande - imagem do acervo da Biblioteca do SC Corinthians Paulista

O primeiro estádio do Corinthians foi obra de um esforço coletivo. Depois de arrendar terreno na beira do Rio Tietê, o clube organizou um mutirão, formado por diretores, associados e jogadores, para construir um campo de futebol para 10 mil pessoas. A construção começou em 1916, e o local foi inaugurado dois anos depois, em um empate por 3 a 3 entre Corinthians e Palestra (hoje Sociedade Esportiva Palmeiras). Saiba mais sobre a 'primeira casa' do Timão aqui.

1928 - Estádio da Fazendinha
A segunda 'casa'

Estádio da Fazendinha ou hoje como é conhecido, Parque São Jorge
imagem do acervo da Biblioteca do SC Corinthians paulista

O estádio Alfredo Schurig, também conhecido como Fazendinha ou Parque São Jorge, foi comprado pelo Corinthians em 1926 e inaugurado em 1928. 
Inicialmente, quem mandava os jogos no local era o Sírio E.C. Com o dinheiro da venda da Ponte Grande, o Timão deu entrada nos mais de 40 mil metros quadrados e construiu uma nova casa. Na inauguração, Corinthians 2 x 2 América-RJ. Saiba mais aqui, sobre a Fazendinha.

2014 - Arena Corinthians.
A casa do povo

Talvez o mais moderno estádio da América do Sul, há quem diga que a Arena Corinthians (Itaquerão ou até mesmo Arena de São Paulo, como chama a FIFA, não importa) não é um dos mais bonitos, mas pra nós da nação corintiana é LINDO! Palco da abertura a Copa do Mundo do Brasil! Mas... Quem é que esta aqui preocupado com isso? A casa é nossa e neste domingo (18) somos NÓS que iremos jogar lá, é o CORINTHIANS contra o Figueirense, pela quinta rodada do Brasileirão. São 95 anos depois da primeira e humilde casa, 86 anos depois da inauguração da Fazendinha. Nesse 18 de maio de 2014, a casa é grande, bonita, perfeita, feita para todos os corintianos. Caso você não tenha visto muito detalhes dessa Arena, pedi ajuda ao Globo.com e vou mostrar mais detalhes de onde vamos 'morar' daqui pra frente. Vejam.







Que todos nós, da nação corintiana, sejamos muito felizes 
nessa linda casa nova!

É isso ai!


15 de maio de 2014

James Hunt: O último 'sex machine' da F1

Ele era 'quente', loiro de olhos azuis, bonito e na história 
da F1, ficou  como o campeão
 mais sexy e irresistível 
de todos os tempos.

James Hunt

Hunt: cigarros, bebidas, mulheres, sexo e velocidade

Falar de James Hunt sem citar, bebidas, cigarros, mulheres e sexo, não é falar dele. Hunt foi o campeão de F1 que mais suspiros arrancou, não só dentro das pistas, mas também fora delas. Retratado quase que fielmente no filme 'Rush, além da emoção', do diretor Ron Howard, o belo britânico podeira até passar pelos anuários de automobilismo como apenas um campeão de corridas de carros, 
mais um campeão de F1 do tempo romântico, que não fez mais nada depois. Engano.

Hunt fez muito e fez dessas coisas que jamais veremos em tempos de 'profissionalismo' na F1 de hoje. Ele venceu e convenceu, contra tudo e todos que não acreditavam ou subestimavam seu jeito de 'viver' as corridas e sentir as emoções. Hunt 'viveu' a Formula 1.


Beleza e 'sex appeal'. Hunt era dentro e fora das pistas.
Ele era irresponsável com seu preparo para as provas, demonstrava querer ganhar e quando ganhou se satisfez com a conquista. Hunt competiu com muitos dos melhores nomes do automobilismo de sua época. Nomes como Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, Jody Scheckter, Clay Regazonne, Mário Andretti, Ronnie Peterson entre outros.
Em 1976 venceu o campeonato em cima de Lauda por apenas um ponto de diferença. Hunt quis isso e conseguiu num dos campeonatos mais dramáticos da história. É realmente esse campeonato que o filme 'Rush' retrata. A rivalidade quase doentia sentida por Lauda para com Hunt e foi a partir de ter assistido a esse filme que eu quis saber mais sobre esse 'personagem' chamado James Hunt.




Glamour

Nos anos 70, ser corredor de carros era glamouroso. Ser piloto de uma equipe de F1, então, era o top do glamour. Encontrei na história, o piloto que mais soube usufruir desse glamour. Irreverente e pra muitos total irresponsável, Hunt viveu sua carreira numa F1 onde o risco era o tom. Pilotos perdiam a vida constantemente pilotando os carros, a tecnologia engatinhava e a segurança era precária. Talvez tenha sido isso que fascinou Hunt a pilotar monopostos.  Talvez tenha sido isso que tenha motivado a rivalidade tão intensa com Lauda em 1976. Lauda era o extremo oposto. Não era incomum ver Hunt, após uma vitória estar cercado de mulheres, tendo nas mãos um cigarro ou uma bebida ou os dois. Suas fotos percorriam as publicações como se Hunt fosse um rock star, posando sempre ao lado das mais belas, flagrado nas mais inusitadas noitadas. Hunt era 'quente'.

Mulheres: Fossem quais fosse, ele fatura muitas!
O  circo da Formula 1 de hoje, jamais permitiria 'palhaços' como James Hunt. Noitadas? Fumar? Beber? NÃO, absolutamente não. Pilotos hoje precisam ser caretas, muito bem casados, certinhos, bem preparados... Hunt hoje em dia não sobreviveria a uma temporada, se é que ele chegasse ao fim de uma.
James Hunt não era careta. Em sua época, o que realmente dava uma aura especial aos pilotos não eram os contratos publicitários e as aparições na mídia, mas sim  o enorme risco envolvido - a cada temporada de Fórmula 1, em média dois pilotos perdiam a vida. E este inglês loiro, alto, boa-pinta, boêmio e viciado em sexo  se comportava como um astro do rock lutando contra os melhores pilotos de sua geração. 


Ele não foi exatamente um rebelde no sentido de quebrar as regras,  pois as regras ainda não existiam num esporte novo e radical como a Fórmula 1. Sua transgressão estava na liberdade de assumir que o melhor da vida de piloto  não era apenas ganhar, e sim aproveitar os benefícios da vitória, sem limites ou censura. Afinal, de que valia vencer o campeonato se não fosse possível  ter uma vida de campeão, gastando dinheiro aos montes, festejando a noite inteira e tendo todas as mulheres aos seus pés.
 Como disse o grande piloto britânico dos anos 60, Stirling Moss, um dia:  
"Se você fosse como James Hunt, o que teria feito em seu lugar?".


A rivalidade com Lauda em 1976: 

Hunt e Lauda tinham estilos radicalmente opostos. Enquanto Lauda foi provavelmente o mais cerebral e calculista piloto de todos os tempos, sempre reservado e sério, Hunt era um cachorro-louco que se arriscava em todas as provas, independente da situação, e um fanfarrão que fez questão de bordar em seu macacão o lema "sex: breakfast of champions" - precisa de tradução?


Os preparativos para a decisão do campeonato de 1976 foi uma síntese do estilo de vida selvagem de Hunt. Enquanto seu rival austríaco se isolou em seu castelo junto com a esposa para se concentrar para a última prova, James resolveu passar duas semanas no Japão, onde a corrida seria realizada. Hospedado no Tokyo Hilton junto com o camarada Barry Sheene, então campeão mundial de moto velocidade, ele percebeu que a cada manhã  uma leva de aeromoças da British Airways chegava ao local para pernoitar. Charmoso e cara de pau, começou a convidá-las diariamente para festinhas regadas a uísque e cocaína em sua suíte. 
O resultado foi uma orgia de duas semanas em que Hunt e Sheene faturaram nada menos que 33 aeromoças. Não satisfeito, instantes antes da largada, foi flagrado por Patrick Head (hoje um dos diretores da equipe Williams) recebendo sexo oral nos boxes, com o macacão nos tornozelos. E um detalhe importante: depois de tudo isso, foi à pista, chegou em terceiro lugar debaixo de chuva e conquistou o campeonato. Virou heroi.

Hunt com Lauda em 1976
No filme 'Rush' talvez a cena mais fundamental de todo enredo é justamente uma fala não ficcional, o próprio Niki Lauda aparece em imagem dizendo que Hunt foi o único piloto que o fez sentir INVEJA. Lauda disse mesmo isso e assim posso definir como síntese da rivalidade entre os dois: 
"Lauda apesar de ter sido brilhante, 
um dia desejou ser igual a Hunt."



Ídolo máximo dos britânicos, ele abandonou as pistas menos de três anos depois de ser campeão, como se aquilo já não fizesse muito sentido em sua vida. Virou comentarista de automobilismo da BBC e faleceu em 1993,  vítima de um ataque cardíaco fulminante. Nessa época, já havia sossegado o facho. Curtia os filhos e acabara de pedir a namorada em casamento. Os anos de hedonismo hardcore cobraram o preço de sua saúde,  mas que ninguém duvide: em sua busca pelo prazer, James Hunt foi certamente o homem mais invejado (e o mais bem-sucedido) daquele mundo tão diferente. 


É isso ai!