"Nua"
Olho a cidade ao redor e nada me interessa
eu finjo ter calma, a solidão me apressa.
Tantos caminhos sem fim de onde você não vem
meu coração na curva, batendo a mais de cem...
Eu vou sair nessas horas de confusão
gritando teu nome entre os carros que vem e vão...
Quem sabe então assim, você repara em mim...
... quem sabe então assim você repara em mim...
Corro de te esperar, de nunca te esquecer,
as estrelas me encontram antes do anoitecer...
... olho a cidade ao redor, eu nunca volto atrás,
já não escondo a pressa, já me escondi demais...
Eu vou contar pra todo mundo, vou pixar tua rua...
... vou bater na tua porta de noite completamente nua...
Quem sabe então assim, você repara em mim...
... quem sabe então assim você...
Ana Carolina 2003
Esta música veio num momento meio esquisitão da minha vida...
Eu achei que a coisa mais deliciosa do mundo podesse vir dos olhos de alguem que eu sempre quis ter... Eu achei, talvez não ache mais...
Serviu...
"If there is so much dirt in the world... it doesn't matter."
Let the rain fall flood the city
cause the sun burns inside us...
Complaints, you know we don't have any
and we'll be serene.
We'll fell plesure in the sound of our voice.
See the eyes of one in love.
... do not portray a drama no.
... it's the most sincere expression yes.
I'm here to pove, that love when it's pure,
awakes and warns the mortal...
that's when good beats evil.
Let the rain fall... bether days will came.
When love decides to change the sight
bring peace whith the sun
and the bad weather outside
doesn't matter... it doesn't matter.
If there is so much dirt in the streets
and the sky is desert without moonlight...
... if the brightness of your eyes comes to guide me,
to lead my steps, wherever I go.
Let the rain fall... better days will came.
See the eyes of one in love
the show must go on
and I'm here to prove...
Let the rain fall flood the city
cause the sun burns inside us.
... if there is so much dirty in the world
the bat people outside don't matter.
I'm here to prove.
Elton Junior 26/02/2005
Dias sem muita criatividade... here I'll go...
30 de junho de 2005
28 de junho de 2005
Poesias de uma tarde de inverno...
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Não me abandone
il flaut oublier
é preciso esquecer
tout peut'soublier
tudo pode ser esquecido
qui's enfuit dejá
o que já passou
oublier le temps
esquecer o tempo
des maletendus
os mal entendidos
et le temps perdu
e o tempo perdido
a savoir commet
em saber como
oblier oes heures
esqueceras horas
qui tauient perfois
que as vezes matavam
a corps de pourquoi
a golpes de porques
le coeur de bonheur
o coração da felicidade
Ne me quitte pas
Não me abandone
Moi je t'offrirai
Eu te darei
des parles de plute
pérolas de chuva
venues de pays
vindas de um país
ou il ne pleut pas
onde não chove
je creuserai la terre
removerei a terra
jusque apres mamort
até depois da minha morte
pour couvrir ton corp
para cobrir teu corpo
d'or et de lumiére
de ouro e luz
je ferai un domaine
e farei um reino
ou l'mouur sera loi
onde o amor será lei
ou l'amour sera roi
onde o amor será rei
ou tu seras reine...
onde tu seras rainha...
Jacques Brel
"Acordados"
Isto não é um sonho mas bem que poderia,
se não fossem nossos olhos totalmente arregalados...
É... não é um sonho
mas bem que eu gosratia,
pois estariamos dormindo entrelassados
um no sonho do outro
esparramados
um dentro do outro...
Isto não é um sonho, mas até que poderia
olhando nossos corações agora...
É... não é um sonho
e poderia,
se sonhar fosse realmente verdade
e se não viesse do sono o sonho.
Não é um sonho, mas poderia, se não estivessemos acordados...
É... não é um sonho,
mas imagino que poderia,
se realmente desejos tornarem se sonhos...
É... não é um sonho,
onten sonhei com você,
quando acordei estavas do meu lado...
Isto não é um sonho...
... graças a Deus.
Elton Junior 21/11/1996
"O livro dos sonhos"
Pulo logo o sumário,
para não folear nenhuma obra do Olivetto...
Quem te coloriu nesta página
previu que eu iria gistar...
Criou teu cabelo, teu olhar,
tua pele, fez te, nesta foto
az de belo olhar...
Não consigo ver nenhuma outra nota,
pulo as folhas sem pensar...
Quem te ensinou a posar,
sabia que eu iria folear,
ensinou te a mostrar,
fez te nessas pose,
meu desejo de amar.
Fujo das propagandas,
do besteirol barato...
Quem te esculpiu,
nesta edição quis me presentear,
e eu folearia todas as vezes do mundo,
pois quem te produziu
não furtou o teu olhar.
Foleio o que já foi visto,
página por página,
impossível não gostar...
Cada foto , cada pose, toda luz e ângulo.
todo foco, todo close...
Quem te encadernou assim,
sabia que eu iria ver
e morrer de amor pela arte do teu criador...
Teu corpo tranquilo e nú,
risos soltos,
fotos e mais fotos de lucidez e vida...
Foleio admirado pela criatividade do editor
e toco enamorado
lisongeado, pois quem te fez sabia que eu iria gosrar de ver
ler e ter...
Elton Junior 08/12/01
poesias de uma tarde de inverno solitário...
Ne me quitte pas
Não me abandone
il flaut oublier
é preciso esquecer
tout peut'soublier
tudo pode ser esquecido
qui's enfuit dejá
o que já passou
oublier le temps
esquecer o tempo
des maletendus
os mal entendidos
et le temps perdu
e o tempo perdido
a savoir commet
em saber como
oblier oes heures
esqueceras horas
qui tauient perfois
que as vezes matavam
a corps de pourquoi
a golpes de porques
le coeur de bonheur
o coração da felicidade
Ne me quitte pas
Não me abandone
Moi je t'offrirai
Eu te darei
des parles de plute
pérolas de chuva
venues de pays
vindas de um país
ou il ne pleut pas
onde não chove
je creuserai la terre
removerei a terra
jusque apres mamort
até depois da minha morte
pour couvrir ton corp
para cobrir teu corpo
d'or et de lumiére
de ouro e luz
je ferai un domaine
e farei um reino
ou l'mouur sera loi
onde o amor será lei
ou l'amour sera roi
onde o amor será rei
ou tu seras reine...
onde tu seras rainha...
Jacques Brel
"Acordados"
Isto não é um sonho mas bem que poderia,
se não fossem nossos olhos totalmente arregalados...
É... não é um sonho
mas bem que eu gosratia,
pois estariamos dormindo entrelassados
um no sonho do outro
esparramados
um dentro do outro...
Isto não é um sonho, mas até que poderia
olhando nossos corações agora...
É... não é um sonho
e poderia,
se sonhar fosse realmente verdade
e se não viesse do sono o sonho.
Não é um sonho, mas poderia, se não estivessemos acordados...
É... não é um sonho,
mas imagino que poderia,
se realmente desejos tornarem se sonhos...
É... não é um sonho,
onten sonhei com você,
quando acordei estavas do meu lado...
Isto não é um sonho...
... graças a Deus.
Elton Junior 21/11/1996
"O livro dos sonhos"
Pulo logo o sumário,
para não folear nenhuma obra do Olivetto...
Quem te coloriu nesta página
previu que eu iria gistar...
Criou teu cabelo, teu olhar,
tua pele, fez te, nesta foto
az de belo olhar...
Não consigo ver nenhuma outra nota,
pulo as folhas sem pensar...
Quem te ensinou a posar,
sabia que eu iria folear,
ensinou te a mostrar,
fez te nessas pose,
meu desejo de amar.
Fujo das propagandas,
do besteirol barato...
Quem te esculpiu,
nesta edição quis me presentear,
e eu folearia todas as vezes do mundo,
pois quem te produziu
não furtou o teu olhar.
Foleio o que já foi visto,
página por página,
impossível não gostar...
Cada foto , cada pose, toda luz e ângulo.
todo foco, todo close...
Quem te encadernou assim,
sabia que eu iria ver
e morrer de amor pela arte do teu criador...
Teu corpo tranquilo e nú,
risos soltos,
fotos e mais fotos de lucidez e vida...
Foleio admirado pela criatividade do editor
e toco enamorado
lisongeado, pois quem te fez sabia que eu iria gosrar de ver
ler e ter...
Elton Junior 08/12/01
poesias de uma tarde de inverno solitário...
20 de junho de 2005
Preconceito... um desabafo.
Elton Junior hoje esta um pouco de lado, quem vai teclar é o Paulo Franco.
Quando tive a ideia de registrar alguns de meus pensamentos neste espaço, sinceramente não planejava expor somente o lado positivo tão pouco o negativo. A ideia era registrar, fazer disto um portal para que tudo aquilo que penso podesse ser lido por quem me conhece ou não.
Eu quero deixar aqui, um pouco daquilo que me faz bem , do que eu crio, minhas alegria e o contato que tenho tido; bem mais intimo; comigo mesmo.
Quem me conhece sabe o quanto gosto de escrever e cantar. Acho que se não podesse fazer uma das duas coisas, meus pensamentos seriam meros instrumentos de comunicãção e não e expressão como tanto gosto.
Eu sei que nem tudo aquilo que escrevo pode e deve agradar, na verdade fiz muita coisa voltada exclusivamente para mim mesmo e o sentido literal só eu entendo. De um modo geral sei que acabo chegando as pessoas de um a forma ou de outra.
Gosto de cantar. A música para mim é como uma extensão, um plug que me liga, que me faz soltar totalmente a emoção. Minha mãe sabe o meu estado de humor quando ouve aquilo que estou ouvindo. Ela sabe que quando esta tocando qualquer cd do Elton John, o filhão dela esta de bem. Quando ela pede para abaixar o volume em pleno solo do Deep Purple, sabe que estou tenso. Quando ouso qualquer batida Dance; é noite e estou indo para abalada. Quando Vivaldi, Mozart, Bethoveen ou qualquer outro clássico inunda meu quarto, estou criando, escrevendo. Quem me conhce sabe que canto e gosto.
Das boas coisas que conheci nestes últimos tempos uma, foi um barzinho em Santana chamado Beleleu. No começo brincava dizendo que "iria me jogar no beleleu" ironicamente das baladinhas que costumo fazer é a mais próxima da minha casa.
É um bar hetero, onde tem Karaoquê e um público variado, onde pode se cantar, beber e relaxar depois de um dia de trabalho duro. Passei a frequentar constantemente o lugar, fiz amigos e sinto me bem por lá.
Muitas ideias boas surgiram naquelas mesas, escrevi muita coisa legal entre uma música e outra...
Pois é, mas foi lá na noite de ontem(19/06) que recebi talvez a maior demosntração de preconceito que tivesse sofrido desde que me entendo por gente.
O ambiente era o mesmo, o Dj Alexandre, o meu preferido, os garçons simpaticos como sempre e o primeiro pedido: Uma Bohemia.
Cantei a primeira música: "The One" do Elton John, fui apaludido... mas percebi uma reação estranha de dois casais.
Cantei a segunda, "Amores Imperfeitos" do Scank, fui aplaudido... mas os mesmos casais continiaram, e pude identificar que uma das moças pedia para seu parceiro parar com os trejeitos dizendo: "Menos, menos..."
Sentei me ressabiado, bebi um pouco e assim que o Dj veio conferir minha nova música disse lhe: " Se os caras daquela mesa continuarem a me encher, eu vou parar..." e o Ale retrucou: "Tô ligado, se acontecer eu vou lá".
Fiz o pedido e subi ao palco pra cantar "I want you break free" do Queen,
Eu juro que escolhi a música como forma de revanchismo, mas não queria causar nenhum impacto a não ser o da interpretação. Esta é um das músicas que melhor canto, é um rock e eu já estava tenso.
O DVD do Queen, tem uma particularidade, o som de inicio é muito alto e começa logo com uma salva de aplausos e a figura do Fredie Mercury... Isto já causou especie entre os dois casais que se manifestaram logo que iniciou. Comecei a cantar e na segunda estrofe um dos rapazes levantou se e começou a simutar com o outro uma cena de beijo, partindo para a esfregação até chegar num bizarro truque de sexo oral.
Eu estava cantando e não me veio outra coisa pra falar e no microfome disse:"O que é isso, que vergonha..."
Continuei a cantar, só me pus de costas para todos... Comecei a tremer, bateu uma angustia, uma vergonha...
Olhei para o Alexandre e ele estava com uma expressão fechada, olhei para um dos garçons que estava próximo e ele também estava inconformado. Eu continuei a cantar e terminei a música. Não agradeci, não olhei para mais ninguem, só dirigi me a mesa dos casais e olhando para eles disse: "Eu só quero, um pouquinho de respeito, um pouquinho de respeito.". Não sentei me a minha mesa, fui direto para o benheiro...
Eu senti muita ventade de chorar, tremia e só tinha a intensão de me acalmar. Não passou pela cabeça vontade de ir embora... talvez tenha sido a única coisa que não passou pelo meu pensamento.
Voltei para mesa e a sensação de impotencia, de inconformeismo, de vergonha pura me abateu.
Eu olhei para mim mesmo, conferi minhas roupas, minhas mãos cheias de aneis, meus cabelos empinados, minha aparencia jovial... tudo aquilo que me faz bem, que me ajuda a tornar me mais jovem e é motivo para admiração de muitos. Olhei para a seleção de músicas e apenas alguams eram de artistas gays... Revi uma série de coisas e mantive me ali, querendo estar normal, querendo parar de tremer.
Os casais mudaram a postura, emudeceream um pouco e eu continuei e cantei até a meia noite, depois fui embora.
Definir preconceito é bem fácil. Expressar o sentimento que leva a pessoas a te-lo também. Agora descrever o que se sente quando se passa...
Eu tenho 37 anos e não tinha passado por isso antes. É claro que já sofri preconceitos, superados e relevados...
Eu poderia ter embarcado nas brincadeiras dos caras e ter rido um pouco com eles, poderia ter trocado as músicas, tomado uma postura diferente, como ter tirado os aneis ou ter colocado uma roupa diferrente para sair de casa... Sei lá poderia até ter me retirado do local...
Ter permanecido no entanto me trouxe uma sensação nova... talvez eu tivesse que ter esperimentado ela antes ou nãosei lá... quem sabe deveria ter sido a hora certa e o local... bem... o Beleleu era o da vez.
Senti me sozinho, é claro, mão não estive nem um momento. Recebi apoio de muitos, do dono da casa, do Dj, dos amigos... Senti que queriam me dar apoio, diante de minha postura fechada, que queriam uma reação minha, queriam que eu continuasse a cantar. Continuei e vieram Elton de novo, Robie Willians... a noite acabou e fui embora.
Eu não comentei isso com ninguem até agora, são 20:45 desta seguanda feira.
PRECONCEITO: Ato de prejulgar algo ou alguem por deconhecimento de ato, fato, especie ou pensamento de outrem, ideia ou estilo.
O preconceito é inerente a todos. Todos nós temos um tipo dele, não adianta fugir da ideia.
Sejamos heteros, gays, não importa temos preconceito sobre aquilo que não conhecemos. A forma mais comum de abjeção ao desconhecido é bombardear aquilo que nos parece bom de mais para ser verdade, ou demais para o porte, ou ainda: "por que esta pessoa e não eu".
O preconceito é injustificado, por que geralmente o alvo de nossas críticas é justamente aquilo que nos parece mais familiar, ou seja tivemos, temos ou queremos ter.
Preconceiro é uma forma de ridicularizar aquilo que não conseguimos conhecer por falta de vontade ou simplesmente por ser mais facil apontar os outros que a nos mesmos.
PRECONCEITO = DEFEITO
PRECONCEITO = ERRO
PRECONCEITO = DIFERENÇA
PRECONCEITO = INTOLERANCIA
PRECONCEITO = VIOLENCIA
PRECONCEITO = BURRICE
PRECONCEITO = DESIGUALDADE
PRECONCEITO = FALTA DE AMOR.
Elton Jr voltara.... Valeu!
Quando tive a ideia de registrar alguns de meus pensamentos neste espaço, sinceramente não planejava expor somente o lado positivo tão pouco o negativo. A ideia era registrar, fazer disto um portal para que tudo aquilo que penso podesse ser lido por quem me conhece ou não.
Eu quero deixar aqui, um pouco daquilo que me faz bem , do que eu crio, minhas alegria e o contato que tenho tido; bem mais intimo; comigo mesmo.
Quem me conhece sabe o quanto gosto de escrever e cantar. Acho que se não podesse fazer uma das duas coisas, meus pensamentos seriam meros instrumentos de comunicãção e não e expressão como tanto gosto.
Eu sei que nem tudo aquilo que escrevo pode e deve agradar, na verdade fiz muita coisa voltada exclusivamente para mim mesmo e o sentido literal só eu entendo. De um modo geral sei que acabo chegando as pessoas de um a forma ou de outra.
Gosto de cantar. A música para mim é como uma extensão, um plug que me liga, que me faz soltar totalmente a emoção. Minha mãe sabe o meu estado de humor quando ouve aquilo que estou ouvindo. Ela sabe que quando esta tocando qualquer cd do Elton John, o filhão dela esta de bem. Quando ela pede para abaixar o volume em pleno solo do Deep Purple, sabe que estou tenso. Quando ouso qualquer batida Dance; é noite e estou indo para abalada. Quando Vivaldi, Mozart, Bethoveen ou qualquer outro clássico inunda meu quarto, estou criando, escrevendo. Quem me conhce sabe que canto e gosto.
Das boas coisas que conheci nestes últimos tempos uma, foi um barzinho em Santana chamado Beleleu. No começo brincava dizendo que "iria me jogar no beleleu" ironicamente das baladinhas que costumo fazer é a mais próxima da minha casa.
É um bar hetero, onde tem Karaoquê e um público variado, onde pode se cantar, beber e relaxar depois de um dia de trabalho duro. Passei a frequentar constantemente o lugar, fiz amigos e sinto me bem por lá.
Muitas ideias boas surgiram naquelas mesas, escrevi muita coisa legal entre uma música e outra...
Pois é, mas foi lá na noite de ontem(19/06) que recebi talvez a maior demosntração de preconceito que tivesse sofrido desde que me entendo por gente.
O ambiente era o mesmo, o Dj Alexandre, o meu preferido, os garçons simpaticos como sempre e o primeiro pedido: Uma Bohemia.
Cantei a primeira música: "The One" do Elton John, fui apaludido... mas percebi uma reação estranha de dois casais.
Cantei a segunda, "Amores Imperfeitos" do Scank, fui aplaudido... mas os mesmos casais continiaram, e pude identificar que uma das moças pedia para seu parceiro parar com os trejeitos dizendo: "Menos, menos..."
Sentei me ressabiado, bebi um pouco e assim que o Dj veio conferir minha nova música disse lhe: " Se os caras daquela mesa continuarem a me encher, eu vou parar..." e o Ale retrucou: "Tô ligado, se acontecer eu vou lá".
Fiz o pedido e subi ao palco pra cantar "I want you break free" do Queen,
Eu juro que escolhi a música como forma de revanchismo, mas não queria causar nenhum impacto a não ser o da interpretação. Esta é um das músicas que melhor canto, é um rock e eu já estava tenso.
O DVD do Queen, tem uma particularidade, o som de inicio é muito alto e começa logo com uma salva de aplausos e a figura do Fredie Mercury... Isto já causou especie entre os dois casais que se manifestaram logo que iniciou. Comecei a cantar e na segunda estrofe um dos rapazes levantou se e começou a simutar com o outro uma cena de beijo, partindo para a esfregação até chegar num bizarro truque de sexo oral.
Eu estava cantando e não me veio outra coisa pra falar e no microfome disse:"O que é isso, que vergonha..."
Continuei a cantar, só me pus de costas para todos... Comecei a tremer, bateu uma angustia, uma vergonha...
Olhei para o Alexandre e ele estava com uma expressão fechada, olhei para um dos garçons que estava próximo e ele também estava inconformado. Eu continuei a cantar e terminei a música. Não agradeci, não olhei para mais ninguem, só dirigi me a mesa dos casais e olhando para eles disse: "Eu só quero, um pouquinho de respeito, um pouquinho de respeito.". Não sentei me a minha mesa, fui direto para o benheiro...
Eu senti muita ventade de chorar, tremia e só tinha a intensão de me acalmar. Não passou pela cabeça vontade de ir embora... talvez tenha sido a única coisa que não passou pelo meu pensamento.
Voltei para mesa e a sensação de impotencia, de inconformeismo, de vergonha pura me abateu.
Eu olhei para mim mesmo, conferi minhas roupas, minhas mãos cheias de aneis, meus cabelos empinados, minha aparencia jovial... tudo aquilo que me faz bem, que me ajuda a tornar me mais jovem e é motivo para admiração de muitos. Olhei para a seleção de músicas e apenas alguams eram de artistas gays... Revi uma série de coisas e mantive me ali, querendo estar normal, querendo parar de tremer.
Os casais mudaram a postura, emudeceream um pouco e eu continuei e cantei até a meia noite, depois fui embora.
Definir preconceito é bem fácil. Expressar o sentimento que leva a pessoas a te-lo também. Agora descrever o que se sente quando se passa...
Eu tenho 37 anos e não tinha passado por isso antes. É claro que já sofri preconceitos, superados e relevados...
Eu poderia ter embarcado nas brincadeiras dos caras e ter rido um pouco com eles, poderia ter trocado as músicas, tomado uma postura diferente, como ter tirado os aneis ou ter colocado uma roupa diferrente para sair de casa... Sei lá poderia até ter me retirado do local...
Ter permanecido no entanto me trouxe uma sensação nova... talvez eu tivesse que ter esperimentado ela antes ou nãosei lá... quem sabe deveria ter sido a hora certa e o local... bem... o Beleleu era o da vez.
Senti me sozinho, é claro, mão não estive nem um momento. Recebi apoio de muitos, do dono da casa, do Dj, dos amigos... Senti que queriam me dar apoio, diante de minha postura fechada, que queriam uma reação minha, queriam que eu continuasse a cantar. Continuei e vieram Elton de novo, Robie Willians... a noite acabou e fui embora.
Eu não comentei isso com ninguem até agora, são 20:45 desta seguanda feira.
PRECONCEITO: Ato de prejulgar algo ou alguem por deconhecimento de ato, fato, especie ou pensamento de outrem, ideia ou estilo.
O preconceito é inerente a todos. Todos nós temos um tipo dele, não adianta fugir da ideia.
Sejamos heteros, gays, não importa temos preconceito sobre aquilo que não conhecemos. A forma mais comum de abjeção ao desconhecido é bombardear aquilo que nos parece bom de mais para ser verdade, ou demais para o porte, ou ainda: "por que esta pessoa e não eu".
O preconceito é injustificado, por que geralmente o alvo de nossas críticas é justamente aquilo que nos parece mais familiar, ou seja tivemos, temos ou queremos ter.
Preconceiro é uma forma de ridicularizar aquilo que não conseguimos conhecer por falta de vontade ou simplesmente por ser mais facil apontar os outros que a nos mesmos.
PRECONCEITO = DEFEITO
PRECONCEITO = ERRO
PRECONCEITO = DIFERENÇA
PRECONCEITO = INTOLERANCIA
PRECONCEITO = VIOLENCIA
PRECONCEITO = BURRICE
PRECONCEITO = DESIGUALDADE
PRECONCEITO = FALTA DE AMOR.
Elton Jr voltara.... Valeu!
18 de junho de 2005
"As estações continuam..."
Veja postagem anterior, onte isto começa.
Eu tinha uma proposta de continuar a escrever sobre as quatro estações, numa espécie de série...
Dedicar para Junior, Felipe, Jair e para mim mesmo, palavras que combinassem com cada um, unindo o útil ao agrável de ouvir as músicas com que cada um se parece. Vou continuar...
... mas esta semana deu um surto e acabei por concluir tudo.
É certo que meus amigos ajudaram muito, por isso postarei tudo de uma só vez, mesmo por que já tenho um novo tema para jogar aqui.
II
The four seasons - concerto 3 - Allegro, ballo e canto de vilanelli
Folhas velhas e novas
Vejo um desfolhar... uma paisagem de passagem, um por de sol...
Ele tem um olhar doce, levemente triste...
... tem um sorriso lento, uma coloração amena,
cabelos que vem e vão.
Eu vejo ele estar a direita... a esquerda... voltar ao centro...
Folhas novas e velhas juntas numa brisa rala... o marrom...
... o verde... um mixto de quem vem... de quem vai...
... de quem sabe que vai mudar.
Ele é o mais ambiguo... o tempero entre a caça e o caçador,
o sorriso discreto... o sol entre nuvens.
Eu o vejo em um desfolhar...
... mas ele quer domar o fogo, com águas nas mãos...
... quer soltar os cabelos, com medo do vento lhe levar.
Ele é o mais doce e vem como um finalde tarde,
desconfiado do dia, ansioso pela lua... Ele é o moderado.
Eu procuro e ele esta sorridente...
... insisto e ele ficou pra traz...
Ele é um mixto...
... folhas velhas e novas.
O Outono.
Eis Felipe.
Elton Junior 13/06/2005
III
The four seasons - concerto1 - Allegro
Flores, flores, flores...
O bate estacas esta a solta. Dos sons o mais estridente... Ele é a tarde colorida de inumeros jardins...
... chamemos os passarinhos pois ele é o esvoaçante... o riso, o ponto de partida.
Ninguem passa indiferente, eis o leve, o solto, o que faz ferver...
Ele é o de maior frescor. É o tom...
... chamemos as flores, ele é todas elas... e diverte, empolga chama a atenção e faz sorrir.
O bate estacas se solta, voa. De todos o mais elétrico. Ele é o vento quente dos dias multicor.
... chamemos as estações, ele quer o calor, ebulição... ele quer ferver,
Ninguem escapa impune... é o maior ator... ele...ela...a porção de alguns de nós.
... chamemos as cores, ele tem o leque, a pose, o close...
Ele é a tarde quente.
O dono do frescor...
... flores flores flores...
A Primavera.
Eis Jair.
Elton Junior 13/06/2005
IV
The four seasons - concerto 4 - Allegro non molto
O frio soturno
A noite, por muitas vezes severa... o frio que faz paramentar, gerar calor, aconchego desconhecido...
A lua e sua face obscura, o frio castigante que entorpece... envolvente manso... um solo.
São Jorge... o caçador...
... do Dragão... o temor...
... e submerge das temperaturas e figura no hall dos que ainda estão por vir... a sensação.
A face inesplorada, discursante hipnótico... a poesia fria... quente... expeculação que instiga.
A elegancia e o medo, irmanados num dueto que cobiça... juventude séria... o inexplorado.
Cavaleiro andante solitário... desconhecido adorado, temido, amado...
... e figura como eminência quando se quer driblar o frio... traz aconchego, surprersa... o frio
O gelo e suas faces... o alívio, o torpor... dúvida, fusão... paixão enluarada... nebulosa.
... é quem procura calor, abrigo... o amigo enevoado, o orvalho, a serração... frio sol.
Não anda, cavalga... não fala soa.. não intimida, mete medo... O calor paramentado.
Desconhecido aventureiro.
O frio soturno.
O Inverno.
Eis a mim mesmo... Paulo.
Elton Junior 15/06/2005
Eu tenho muito que agradecer aos meus amigos...
Não é atoa, que ultimamente estamos muito mais juntos...
Talvez nem todos se pergunten, o por que passoas tão diferentes se juntam e se dão tao bem... Eu não acredito em acaso e até sei que não é nada disso... o fato é que todos tem feito muito por todos e a importancia desta união só tem a deixar marcas bem legais em todos nós.
Foi por isso que num momento de brisa total, ouvindo Vivaldi, que percebi que cada uma das sinfonias tinha um pouco de nós... pensei, pensei e acabei vendo que não era apenas uma brisa de cavaleiro sonhador. Assim as ideias foram surgindo e deixarei todas elas para que muitos possam saber que de quatro amigos... Junior é o verão regado a testosterona; Felipe é o outono com suas folhas velha e novas; Jair é a primavera alegre afinal... ele tem o leque; e Eu o inverno.
Bem... é isso. Novas idéias vem ai.
Fui!
Elton Junior
Eu tinha uma proposta de continuar a escrever sobre as quatro estações, numa espécie de série...
Dedicar para Junior, Felipe, Jair e para mim mesmo, palavras que combinassem com cada um, unindo o útil ao agrável de ouvir as músicas com que cada um se parece. Vou continuar...
... mas esta semana deu um surto e acabei por concluir tudo.
É certo que meus amigos ajudaram muito, por isso postarei tudo de uma só vez, mesmo por que já tenho um novo tema para jogar aqui.
II
The four seasons - concerto 3 - Allegro, ballo e canto de vilanelli
Folhas velhas e novas
Vejo um desfolhar... uma paisagem de passagem, um por de sol...
Ele tem um olhar doce, levemente triste...
... tem um sorriso lento, uma coloração amena,
cabelos que vem e vão.
Eu vejo ele estar a direita... a esquerda... voltar ao centro...
Folhas novas e velhas juntas numa brisa rala... o marrom...
... o verde... um mixto de quem vem... de quem vai...
... de quem sabe que vai mudar.
Ele é o mais ambiguo... o tempero entre a caça e o caçador,
o sorriso discreto... o sol entre nuvens.
Eu o vejo em um desfolhar...
... mas ele quer domar o fogo, com águas nas mãos...
... quer soltar os cabelos, com medo do vento lhe levar.
Ele é o mais doce e vem como um finalde tarde,
desconfiado do dia, ansioso pela lua... Ele é o moderado.
Eu procuro e ele esta sorridente...
... insisto e ele ficou pra traz...
Ele é um mixto...
... folhas velhas e novas.
O Outono.
Eis Felipe.
Elton Junior 13/06/2005
III
The four seasons - concerto1 - Allegro
Flores, flores, flores...
O bate estacas esta a solta. Dos sons o mais estridente... Ele é a tarde colorida de inumeros jardins...
... chamemos os passarinhos pois ele é o esvoaçante... o riso, o ponto de partida.
Ninguem passa indiferente, eis o leve, o solto, o que faz ferver...
Ele é o de maior frescor. É o tom...
... chamemos as flores, ele é todas elas... e diverte, empolga chama a atenção e faz sorrir.
O bate estacas se solta, voa. De todos o mais elétrico. Ele é o vento quente dos dias multicor.
... chamemos as estações, ele quer o calor, ebulição... ele quer ferver,
Ninguem escapa impune... é o maior ator... ele...ela...a porção de alguns de nós.
... chamemos as cores, ele tem o leque, a pose, o close...
Ele é a tarde quente.
O dono do frescor...
... flores flores flores...
A Primavera.
Eis Jair.
Elton Junior 13/06/2005
IV
The four seasons - concerto 4 - Allegro non molto
O frio soturno
A noite, por muitas vezes severa... o frio que faz paramentar, gerar calor, aconchego desconhecido...
A lua e sua face obscura, o frio castigante que entorpece... envolvente manso... um solo.
São Jorge... o caçador...
... do Dragão... o temor...
... e submerge das temperaturas e figura no hall dos que ainda estão por vir... a sensação.
A face inesplorada, discursante hipnótico... a poesia fria... quente... expeculação que instiga.
A elegancia e o medo, irmanados num dueto que cobiça... juventude séria... o inexplorado.
Cavaleiro andante solitário... desconhecido adorado, temido, amado...
... e figura como eminência quando se quer driblar o frio... traz aconchego, surprersa... o frio
O gelo e suas faces... o alívio, o torpor... dúvida, fusão... paixão enluarada... nebulosa.
... é quem procura calor, abrigo... o amigo enevoado, o orvalho, a serração... frio sol.
Não anda, cavalga... não fala soa.. não intimida, mete medo... O calor paramentado.
Desconhecido aventureiro.
O frio soturno.
O Inverno.
Eis a mim mesmo... Paulo.
Elton Junior 15/06/2005
Eu tenho muito que agradecer aos meus amigos...
Não é atoa, que ultimamente estamos muito mais juntos...
Talvez nem todos se pergunten, o por que passoas tão diferentes se juntam e se dão tao bem... Eu não acredito em acaso e até sei que não é nada disso... o fato é que todos tem feito muito por todos e a importancia desta união só tem a deixar marcas bem legais em todos nós.
Foi por isso que num momento de brisa total, ouvindo Vivaldi, que percebi que cada uma das sinfonias tinha um pouco de nós... pensei, pensei e acabei vendo que não era apenas uma brisa de cavaleiro sonhador. Assim as ideias foram surgindo e deixarei todas elas para que muitos possam saber que de quatro amigos... Junior é o verão regado a testosterona; Felipe é o outono com suas folhas velha e novas; Jair é a primavera alegre afinal... ele tem o leque; e Eu o inverno.
Bem... é isso. Novas idéias vem ai.
Fui!
Elton Junior
11 de junho de 2005
"The four seasons - Antonio Vivaldi"
No final do século 18, um certo padre italiano chamado Antonio Vivaldi (1678 - 1741), compos uma das mais belas criações da música clássica universal.
Num tempo dominado pelo estilo barroco sacro, Vivaldi fugiu da regra e utilizou um tema aparentemente simples para criar "As quatro estações"
A obra retrata as estações do ano - primavera, verão, outono e inverno - em 4 consertos e 12 movimentos.
Sua beleza é fascinante e traça um paralelo bem a frente do seu tempo, com uma composição mesclando poesia, fervor, alegria e torpor.
Quem sabe o Italiano quis falar bem mais que simplesmente sobre estações da velha europa, cabem muitas interpretações... a vida e seus movimentos; o despertar até o envelecer; o amor e suas inúmeras faces... não importa qual o prisma que se veja, Vivaldi criou uma belíssima obra...
Lembranças
Lembro me, que estava no primeiro colegial e tinha uma professora de Portugues muito curiosa... Ela se chamava Maria Amelia.
Suas aulas eram rígidas e poucos gostavam de seu estilo austéro de conduzir a classe.
Eu sempre gostei de "letras" e numa dada aula falamos de Clássicos. Antonio Vivaldi e sua "As quatro estações" entraram no tema. Ao fim da aula, nos comentários disse que achava a obra fantástica. Disse que nossa vida poderia ser retratada dentro dela, tendo como primavera o desabrocar da adolecencia, o verão o apse dos primeiros anos de adulto, o outono o amadurecer e o inverno a velhice.
A professora olhou me com uma cara esquisita e simplesmente disse: "Eu nunca tinha analisado desta maneira... você tem muita sensibilidade... continue assim".
Passei a ver aquela senhora com outros olhos e ela também a mim.
A música clássica já fazia parte da minha vida e sem dúvida Vivaldi um dos preferidos.
...uma licença poética...
Tive uma ideia curiosa... Andei escrevendo coisas exclusivas ultimamente... acho que me cansei um pouco.
Num destes dias malucos, peguei um cd, deitei me e comecei a pensar...
Revi alguns momentos bem legais que aconteceram ultimamente... os acertos... os erros... os amores... os amigos....
Passei a fazer das músicas que ouvia trilha para meus pensamento e acabei por perceber que elas tinham muito mais a ver com as pessoas do que podereia supor num dia de inspiração fácil.
No momento estou dando minha livre interpretação para estas músicas...
Todas as quatro composições ganharam novos nomes e donos...
"As Quatro Estações" por Elton Junior
I
The four seasons - Concerto 2 - presto
"O verão - calor escaldante"
Ele estampa um sorriso ímpar, como o sol radiante de um dia de calor.
pele de bronze, transpiração, corpo nú de caçador...
Ele é a caça que confunde, que entorpece feito ensolação
e por mais que viaje tanto,
por onde estiver,
sempre manterá o seu calor.
Ele é o dia radiante, livre e leve...
Ele é o apse do meio dia, castigante, seco e fatal.
... por mais que canse os olhos, ele vem para serenar, aquecer
e todo vestido de branco possui ráios que envolvem
mesmo aqueles que querem fugir do sol.
Ele faz transpirar e acha quem queira queimar a sede de hormonios...
Ele é o caçador que se confunde, que deixa tonto, que faz suar.
... por mais que queira negar, traz nos olhos a paisagem de um belo dia...
Ele é o sol, o Rio...
O veão.
Eis Junior.
Elton Junior 6/6/2005
... vem ai o "Outono"... Fui!!!!!!!!!
Num tempo dominado pelo estilo barroco sacro, Vivaldi fugiu da regra e utilizou um tema aparentemente simples para criar "As quatro estações"
A obra retrata as estações do ano - primavera, verão, outono e inverno - em 4 consertos e 12 movimentos.
Sua beleza é fascinante e traça um paralelo bem a frente do seu tempo, com uma composição mesclando poesia, fervor, alegria e torpor.
Quem sabe o Italiano quis falar bem mais que simplesmente sobre estações da velha europa, cabem muitas interpretações... a vida e seus movimentos; o despertar até o envelecer; o amor e suas inúmeras faces... não importa qual o prisma que se veja, Vivaldi criou uma belíssima obra...
Lembranças
Lembro me, que estava no primeiro colegial e tinha uma professora de Portugues muito curiosa... Ela se chamava Maria Amelia.
Suas aulas eram rígidas e poucos gostavam de seu estilo austéro de conduzir a classe.
Eu sempre gostei de "letras" e numa dada aula falamos de Clássicos. Antonio Vivaldi e sua "As quatro estações" entraram no tema. Ao fim da aula, nos comentários disse que achava a obra fantástica. Disse que nossa vida poderia ser retratada dentro dela, tendo como primavera o desabrocar da adolecencia, o verão o apse dos primeiros anos de adulto, o outono o amadurecer e o inverno a velhice.
A professora olhou me com uma cara esquisita e simplesmente disse: "Eu nunca tinha analisado desta maneira... você tem muita sensibilidade... continue assim".
Passei a ver aquela senhora com outros olhos e ela também a mim.
A música clássica já fazia parte da minha vida e sem dúvida Vivaldi um dos preferidos.
...uma licença poética...
Tive uma ideia curiosa... Andei escrevendo coisas exclusivas ultimamente... acho que me cansei um pouco.
Num destes dias malucos, peguei um cd, deitei me e comecei a pensar...
Revi alguns momentos bem legais que aconteceram ultimamente... os acertos... os erros... os amores... os amigos....
Passei a fazer das músicas que ouvia trilha para meus pensamento e acabei por perceber que elas tinham muito mais a ver com as pessoas do que podereia supor num dia de inspiração fácil.
No momento estou dando minha livre interpretação para estas músicas...
Todas as quatro composições ganharam novos nomes e donos...
"As Quatro Estações" por Elton Junior
I
The four seasons - Concerto 2 - presto
"O verão - calor escaldante"
Ele estampa um sorriso ímpar, como o sol radiante de um dia de calor.
pele de bronze, transpiração, corpo nú de caçador...
Ele é a caça que confunde, que entorpece feito ensolação
e por mais que viaje tanto,
por onde estiver,
sempre manterá o seu calor.
Ele é o dia radiante, livre e leve...
Ele é o apse do meio dia, castigante, seco e fatal.
... por mais que canse os olhos, ele vem para serenar, aquecer
e todo vestido de branco possui ráios que envolvem
mesmo aqueles que querem fugir do sol.
Ele faz transpirar e acha quem queira queimar a sede de hormonios...
Ele é o caçador que se confunde, que deixa tonto, que faz suar.
... por mais que queira negar, traz nos olhos a paisagem de um belo dia...
Ele é o sol, o Rio...
O veão.
Eis Junior.
Elton Junior 6/6/2005
... vem ai o "Outono"... Fui!!!!!!!!!
4 de junho de 2005
Eu segurei a bandeira do arco-íris... como sempre...
Brasil, quinto maior pais do mundo, decima economia global, a maior nação cristã.
Brasil o pais mais tolerante do mundo!
28/05/2005, São Paulo, 2.5 milhoes de iguais... a maior Parada Gay
mundo!
Eu segurei a bandeira do arco-íris... como sempre!
Acho que eu poderia começar perguntando... perguntas não faltariam.
Poderia justificar uma série de razões, uma série de coisas que me levariam a simplesmente hastear uma bandeira.
Meu passado, meu presente... não importa, desde que eu parta por um prisma estranho e diferente.
Indo buscar bem fundo, nas questões que me compõe, posso dizer com segurança que sinto um enorme orgulho disto tudo.
Como não poderia?!
Nestes últimos dias fomos meninos e meninas pondo a cabeça para fora da janela... estivemos simplesmente festejando, unicamente reivindicando a oportunidade que nos foi dada de dizer que somos felizes, sendo.
Este final de mes de maio, imaginar um local no globo onde tudo podesse acontecer em paz, onde a alegria com motivo justo podesse transcorrer com tolerancia e imaginação era possivel...
Sim, foi!
Foi visto, numa quinta feira de feriado, perto de dois milhoes marcharem para Jesus, com ordem e descontração, pedindo paz...
Num domindo de sol, perto de dois milhoes e meio de outros corações festejaram, pedindo simplesmente igualdade. Eu estive lá!
No coração do maior pais cristão do mundo, a gigante do hemisfério sul, pode num espaço curto de tempo reunir as duas maiores multidões do globo, com paz e harmonia. Eu deixo de lado as questões que separam as duas marchas, meu foco fica na tolelancia, nos pedidos que ecoam apesar de muitos não acreditarem na magnitue que possuimos no Brasil.
Eu não estive na manifestação evangélica, mas louvo a liberdade bonita de expressão. Motivos totalmente válidos e minha sencibilidade aplaude.
Meu grito ficou para o domingo. Engatei meu coração para segir o arco-íris. Brinquei, cantei e pedi também pela liberdade tolerável. Fomos todos mais de dois milhões de iguais.
Cristãos, gays, lésbicas, bisexuais, transformistas, heteros...
Pais, mães, bancários, domesticas, engenheiros, médicos, enferneiros, officeboys, garis, pastores, jornalistas... Pessoas comuns... Brasileiros...
Mesclando tudo, como não tirar nuances e lições tão antigas quanto a própria cidadania...
Cores diferentes, camisetas misturadas, credos, profissões, sexos tão diversos. A diversidade, as vezes relegada ao simples terceiro mundo, pediu com festa e paz aquilo que o maior dos mestre disse a mais de dois mil anos
Lembrar Jesus, para dar sequencia ao meu raciocinio pode até parecer estranho, mas como não tirar dos pedidos de liberdade, igualdade e fratenidade da manifestações, um paralelo com as palavras que permeam as lições do mestre.
Nada mais foi feito , tanto por evangélicos, quanto por gays que lembrar que "somos todos iguais perante Deus e que amar o próximo leva a paz"
No mundo de hoje milhoes fazem guerra e aqui milhões cantam para que ela chegue. Paradoxo?
Não, apenas um outro jeito de lutar por liberdade e paz.
Amei em paz, num domingo de sol.
Eu segurei a abndeira do arco-íris... como sempre!
Paulo Franco 31/05/2005
"Eu vi o arco-íris"
Meus medos todos perdidos no coração
da gigante multicor... vi o arco-íris
desfraudar a sua magestade.
... e o sol brilhou no céu da pátria...
Meus sonhos encontraram razão de ser
e no mar de gente... qual a minha terra...
Qual a nossa praia?
Iguais a mim, todos num só tom... eu vi o mar
a cor, o som de ser, simplesmente sendo.
Eu vi o arco-íris cobrir o solo da velha Sampa...
... do céu podia se ver, que aqui se fez história.
Meninos e meninas gigantescos, reluzentes.
A ponta do arco-íris é nossa, esteja você em qualquer cor.
Eu vi a luminosidade acima de qualquer desigualdade,
a imperar pelas calçadas e toda esperança existe
para se afirmar que apesar de tudo
todos fomos num só tom
iguais e multicor.
Fomos simplesmente sendo felizes.
... e o sol brilhou no céu da pátria.
Elton Junior
31/05/2005
... é isso ai, estou preparando uma série, que vou postar aqui...
Ela já tem um título: "As quatro estações por Elton Junior" e vai falar um pouco dos meus amigos.
Fui!
Brasil o pais mais tolerante do mundo!
28/05/2005, São Paulo, 2.5 milhoes de iguais... a maior Parada Gay
mundo!
Eu segurei a bandeira do arco-íris... como sempre!
Acho que eu poderia começar perguntando... perguntas não faltariam.
Poderia justificar uma série de razões, uma série de coisas que me levariam a simplesmente hastear uma bandeira.
Meu passado, meu presente... não importa, desde que eu parta por um prisma estranho e diferente.
Indo buscar bem fundo, nas questões que me compõe, posso dizer com segurança que sinto um enorme orgulho disto tudo.
Como não poderia?!
Nestes últimos dias fomos meninos e meninas pondo a cabeça para fora da janela... estivemos simplesmente festejando, unicamente reivindicando a oportunidade que nos foi dada de dizer que somos felizes, sendo.
Este final de mes de maio, imaginar um local no globo onde tudo podesse acontecer em paz, onde a alegria com motivo justo podesse transcorrer com tolerancia e imaginação era possivel...
Sim, foi!
Foi visto, numa quinta feira de feriado, perto de dois milhoes marcharem para Jesus, com ordem e descontração, pedindo paz...
Num domindo de sol, perto de dois milhoes e meio de outros corações festejaram, pedindo simplesmente igualdade. Eu estive lá!
No coração do maior pais cristão do mundo, a gigante do hemisfério sul, pode num espaço curto de tempo reunir as duas maiores multidões do globo, com paz e harmonia. Eu deixo de lado as questões que separam as duas marchas, meu foco fica na tolelancia, nos pedidos que ecoam apesar de muitos não acreditarem na magnitue que possuimos no Brasil.
Eu não estive na manifestação evangélica, mas louvo a liberdade bonita de expressão. Motivos totalmente válidos e minha sencibilidade aplaude.
Meu grito ficou para o domingo. Engatei meu coração para segir o arco-íris. Brinquei, cantei e pedi também pela liberdade tolerável. Fomos todos mais de dois milhões de iguais.
Cristãos, gays, lésbicas, bisexuais, transformistas, heteros...
Pais, mães, bancários, domesticas, engenheiros, médicos, enferneiros, officeboys, garis, pastores, jornalistas... Pessoas comuns... Brasileiros...
Mesclando tudo, como não tirar nuances e lições tão antigas quanto a própria cidadania...
Cores diferentes, camisetas misturadas, credos, profissões, sexos tão diversos. A diversidade, as vezes relegada ao simples terceiro mundo, pediu com festa e paz aquilo que o maior dos mestre disse a mais de dois mil anos
Lembrar Jesus, para dar sequencia ao meu raciocinio pode até parecer estranho, mas como não tirar dos pedidos de liberdade, igualdade e fratenidade da manifestações, um paralelo com as palavras que permeam as lições do mestre.
Nada mais foi feito , tanto por evangélicos, quanto por gays que lembrar que "somos todos iguais perante Deus e que amar o próximo leva a paz"
No mundo de hoje milhoes fazem guerra e aqui milhões cantam para que ela chegue. Paradoxo?
Não, apenas um outro jeito de lutar por liberdade e paz.
Amei em paz, num domingo de sol.
Eu segurei a abndeira do arco-íris... como sempre!
Paulo Franco 31/05/2005
"Eu vi o arco-íris"
Meus medos todos perdidos no coração
da gigante multicor... vi o arco-íris
desfraudar a sua magestade.
... e o sol brilhou no céu da pátria...
Meus sonhos encontraram razão de ser
e no mar de gente... qual a minha terra...
Qual a nossa praia?
Iguais a mim, todos num só tom... eu vi o mar
a cor, o som de ser, simplesmente sendo.
Eu vi o arco-íris cobrir o solo da velha Sampa...
... do céu podia se ver, que aqui se fez história.
Meninos e meninas gigantescos, reluzentes.
A ponta do arco-íris é nossa, esteja você em qualquer cor.
Eu vi a luminosidade acima de qualquer desigualdade,
a imperar pelas calçadas e toda esperança existe
para se afirmar que apesar de tudo
todos fomos num só tom
iguais e multicor.
Fomos simplesmente sendo felizes.
... e o sol brilhou no céu da pátria.
Elton Junior
31/05/2005
... é isso ai, estou preparando uma série, que vou postar aqui...
Ela já tem um título: "As quatro estações por Elton Junior" e vai falar um pouco dos meus amigos.
Fui!
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