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21 de fevereiro de 2013

Céu: 'Uma breve história'.

Céu

Céu em 15/02/2013

O nome que dei a ela foi Céu, pelos olhinhos azuis, que olhavam para o alto, para mim, de sua pequenina forma. A resgatei da rua em 15 de fevereiro, ela estava encostada num portão vizinho a empresa onde trabalho. Consigo, outra pequenina ou pequenino, não sei. Quando a vi de longe meu coração pediu para ir busca-la. Fui.
A levei para casa decidido a dar para Estelar, minha companheira já adulta, uma companhia. Passei o fim de semana a cuidar da pequenina, a alimentei, fiz caminha, potinhos de comida, caixa de areia e tratei de apresentar a minha filhota maior a nova 'irmanzinha'. Estelar relutou no primeiro dia, no segundo, mas se acostumou a ter outro animal por perto. Céu foi carinho tempo todo, me seguia onde quer que eu fosse na casa, comia, bebia e dormia nos meus braços. A pequenina retribuía o carinho, ronronava, pedia colo, pedia afago e em mim também fazia.
Na noite de 20 de fevereiro (ontem), quando cheguei em casa, Céu estava no chão, sem vida, ao lado dos potinhos de comida. Em sua caminha havia feito muito coco, espalhado pelo chão também. Céu havia ido embora para o céu dos gatos.
Me abati de tristeza, num choro compulsivo em ver aquela pequena criatura sem vida no chão da minha casa. Céu ficou comigo apenas 5 dias. Talvez ela estivesse doentinha pelos maus tratos da rua, isso não saberei jamais. Sei apenas que meu gesto foi de amor e esse amor foi conquistado rapidamente pelo tempo que ela ficou comigo na empresa antes que a levasse para casa. O desejo que torna-la tão bonita e saudável com é Estelar, só fez aumentar o carinho que sentia por ela.

Céu agradeceu cada carinho meu, agora posso dizer. Seu ronronar e afagos que fazia no meu queixo eram de agradecimento ao carinho que jamais tivera antes. Na rua talvez seu fim fosse pior sem dúvidas, mas a divina providencia tocou meu coração e me fez a levar pra minha casa. Ela teve carinho e conforto, mas mesmo assim voltou ao céu dos gatos. Uma gatinha de rua, que ganhou um lar, amor e um nome: CÉU e me deu amor tamanho em apenas 5 dias.

Minha filhota Estelar ficou sem a 'irmanzinha' com o qual já ia se acostumando e eu fiquei com a certeza que o carinho dado a ela, me foi retribuído e agradecido mesmo nesta curta vida que teve ao meu lado. Céu saiu da minha casa, na mesma caixinha que havia entrado, só que desta vez muda, emudecendo a mim também.

Resolvi escrever isto e postar a única foto que tirei dela, para deixar registrado que o amor  de um bichinho tão pequenino conteve todo agradecimento e retribuição que um amor verdadeiro pode ter.

Paulo Franco

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Rogéria: Aos 70, mais DIVA que nunca!


"Esta homenagem, EU fiz em 2013, logo antes de Rogéria completar 70 anos de idade. Ela faleceu na noite de 04/09/2017, de complicações devido a infecção. Rogéria será sempre o estandarte da arte gay do Brasil. Rogéria rompeu barreiras e nos 74 anos bem vividos ela deixará um vácuo e muita saudade. Astolfo deixou lições."

(Divas)

Prestes a completar 70 anos, 
Rogéria orgulha-se da carreira e diz: 
'Sou a porta-bandeira dos gays e travestis'

Rogéria * 1943 - 2017

Rogéria nasceu Astolfo Barroso Pinto em 25 de maio de 1943, carioca de Cantagalo no Rio de janeiro, prestes a completar 70 anos e 50 anos de carreira, ela tem sido o exemplo e a diva maior do mundo trans brasileiro;mesmo ainda nos dias de hoje com tantas facilidades de 'aparecer'. Artista multifacetada do primeiro time das estrelas, Rogéria continua rompendo barreiras com talento e opiniões fortes.
Rogéria começou a carreira como maquiadora da TV Rio. Foi incentivada a subir nos palcos por ícones como Fernanda Montenegro, Bibi Ferreira, 
Elis Regina, tornou-se vedete, ganhou o mundo e a família brasileira. A travesti está na boca do povo há várias gerações e seu talento, presença de palco e carisma são incontestáveis. Rogéria é mais que integrante da história do teatro, ela é a história da arte gay brasileira. Morou no exterior, apresentou se em muitos lugares, vários shows e em 1979 recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo.

Personagem Alzira, da novela 'Lado a Lado' da Rede Globo.

Vinte e três anos depois de participar da novela 'Tieta' da Rede Globo, Rogéria esta de volta a emissora para interpretar uma mulher biológica:  Alzira, mãe da personagem de Maria Padilha e avó de Luciano (André Arteche). Para Rogéria, ator não tem sexo.

Versatilidade e beleza não tem idade.

“Moça coisa nenhuma, cara. Você tá vendo alguma senhora aqui na sua frente? Fique sabendo que o meu nome é Valdemar”, gritou a atriz em 1989, numa cena de 'Tieta' ao interpretar a apoteótica Ninete. Na ocasião,a personagem havia sido assediada desrespeitosamente por Amintas (Roberto Bonfin) e, quebrando as normas de gênero em rede nacional, provou desde aquela época que travesti não é bagunça.

'Maria, a louca' - personagem da comissão de frente da
Escola de Samba São Clemente em 2009

Rogéria nunca foi do tipo militante – tanto que suas declarações já causaram muita polêmica - mas fez da sua história o seu exemplo para o Brasil. Rogéria falou ao repórter Neto Lucon sobre sua carreira, mundo trans, sonhos e como lida com o passar dos anos... 
Confira: 

- São 50 anos de uma carreira impecável. Como você sobreviveu aos preconceitos, as invejas e aos próprios dramas?

Querido, um homem que se veste de mulher geralmente só tem sucesso quando é bonitinho. Se tiver talento, melhor. 
Mas, mesmo assim, aos 30 e poucos esse assédio vai acabando e você tem que virar caricata para se manter. 
Sinto que minha carreira é de fato bem sucedida, pois estou com 70 anos, tenho 50 anos de carreira, sou a mesma pessoa 
e estou aí até hoje. A Rogéria continua e é lembrada por todos. Agora, quanto aos meus dramas, garanto que não 
tenho problemas em ser Astolfo, não, não tenho esses grilos, sou muito feliz como sou. Talvez a minha diferença seja essa...


- Você faz questão de falar que não se considera mulher. Mas sua vida não ficou mais colorida com a Rogéria?

Muito mais colorida, claro, poxa vida. Mas também foi uma barra, pois passei por duas ditaduras. Uma aqui no Brasil e outra na Espanha. 
No Brasil, o negócio era o comunismo. Vi a perseguição ao Caetano Veloso, o Chico Buarque, a Zuzu Angel com o filho... 
Eu calava a minha boca, pois pensava: sou transgressora por natureza, morro aqui mesmo. Em 68, um delegado quis censurar a minha presença 
em uma peça teatral. Chorei muito, como nunca, mas consegui voltar depois. Com tanta pressão, acabei indo para Luanda, 
Moçambique, Paris, Portugal, Espanha... Mas lá disseram que eu não poderia trabalhar, pois tinha que ser mulher ou me fazer mulher 
– duas eram operadas. Após uma performance, um empresário disse que me daria um programa de TV se eu me operasse. Mas não, não quero tirar 
o pinto do meu sobrenome e nem da minha vida.


- Como foi que a Rogéria deixou os palcos e passou parte integrante do seu cotidiano?

Foi naturalmente... O cabelo foi crescendo, os seios ficando com detalhes mais femininos... Paris foi a cereja do bolo, 
pois estar no palco de mulher é uma coisa, mas andar na rua é totalmente diferente. Fiz um teste quando ia fazer um tratamento dentário: 
fui vestida de mulher, peguei ônibus, quis saber como seria vista... E foi tão bom. Era um personagem que tinha parado o trânsito. 
Consegui ganhar o Oscar! (risos).

- Neste ano, você completa 70 anos. A idade te assusta?

Não, não. Nunca tive problema com a idade e garanto que a vaidade não me pega. Aprendi a lidar com isso depois de um acidente gravíssimo de carro que sofri em 1981 [um caminhão atropelou o carro de Rogéria, quando ela levava um amigo de volta para casa durante a madrugada]. Ali, tinha certeza que havia acabado a minha beleza e a minha carreira. Foi um corte no rosto, em cima do olho, cicatrizes gritantes, que as pessoas sentiam pena.  Quarenta e cinco dias depois, eu estava trabalhando, apresentando os tradicionais bailes de carnaval com seis câmeras em cima de mim [ para o programa de Agildo Ribeiro]. Falavam sobre a minha aparência e eu perguntava: “Ok, mas como está o meu trabalho?” As 
“Seu trabalho é maravilhoso, fantástico”. Então, é isso que importa, 
o meu trabalho.


- Por falar em trabalho, começamos 2013 com uma excelente notícia. Você está escalada para a novela Lado a Lado. Como surgiu o convite?

Querido, estou com o texto na mão e empolgadíssima para participar dessa produção linda. A TV Globo sempre foi muito legal comigo, 
pois sempre há convites, trabalhos e um respeito enorme. Este convite veio dos autores [Claudia Lage e João Ximenes Braga] e estou muito feliz 
por fazer parte dessa equipe maravilhosa, como o diretor Dennis Carvalho (66), que consegue ser sucesso às 19h com uma novela de época.

- Você gosta de novelas de época? 

Gosto de qualquer trabalho, pois meu negócio é trabalhar, trabalhar, trabalhar. Tenho a consciência de que novela de época tem aquela inspiração chique. 
Vejo a Patricia [Pillar, 49] com aquelas roupas lindas e fico feliz a beça. Além da questão histórica, que nos faz aprender. Mas eu sempre gostei 
das novelas da Globo, das outras emissoras também. Acompanho todas, gosto da maioria. Menino, você acha que eu ia perder Avenida Brasil? Claro que não, achei ótima.

- Ao contrário da icônica Ninete, desta vez você vai interpretar uma mulher que nasceu biologicamente mulher. Como está sendo?

Ator não tem sexo, querido, faz o que tem que ser feito. Alzira é uma mulher altiva, é estrela, mãe da Diva e usa um vocabulário rebuscadíssimo. Tem uma cena que ela dirá ‘Que vergonha deplorável, aviltante’ (risos). Meu Deus! Há muito tempo não escutava ‘aviltante’.

No esplendor da juventude, ensaio sensual nos anos 70.

- Voltando a falar da Ninete, ela foi o seu personagem marcante da TV?

Foi realmente maravilhoso. Estar em uma novela em 1989 com personagem tão rico foi fantástico, um marco para a época. Fora o elenco, Betty Faria, Yoná Magalhães, Mirian Pires, aquele time de estrelas... Fico muito feliz porque sou bem recebida na Globo, quer dizer, em qualquer lugar. Hoje, apresento o programa Preliminares [Canal Brasil], que exibe filmes nacionais. Somos o segundo programa mais acessado do canal.

- Você também apresentou durante muito tempo o tradicional baile gay de carnaval, que depois mudou e tornou-se mais esculachado. Como foi? 

Minha intenção sempre foi não deixar acontecer o que acontece hoje: falta de respeito. Poxa, a família brasileira ficava esperando o baile, netos, avós, pais, pois era um trabalho para o público de casa. A câmera é o mundo que eu quero mostrar, então o respeito é importantíssimo. Fazia ao lado do Otávio Mesquita, que todo mundo acha 
que é homofóbico, mas que é uma pessoa maravilhosa, e procurava rir com a família brasileira.  Hoje, vejo que muitas delas vão a troco de aparecer no ridículo. Elas ficam de lado, esperando o momento de serem esculhambadas. Nunca passei por isso e nem quis. Hoje, não quero mais fazer...

- Você sempre fala do respeito à família. Isso se deve às professoras que teve, quando era maquiadora da TV Rio, Fernanda Montenegro, Bibi Ferreira, Elis Regina?

São professoras de primeiro grau, assim como a Irene [Ravache]. Quando fui estrelar uma obra, o Carlos Machado ficou meio reticente, mas a Irene deu o maior incentivo. Disse: “Rogéria é uma estrela, tem que estar”. Poxa, saber disso e vê-la hoje, brilhando em “Guerra dos Sexos” ao lado da Glorinha (Pires), é fantástico. Eu sou bem aceita por homens e mulheres, pois tenho uma postura legal. Me queiram bem porque eu não sou do mal. Sou a travesti da família brasileira. 

- Como é o seu contato atual com a comunidade LGBT?

Eles e elas gostam, me observam como um ícone. Mas não tenho blog, Twitter, nem Facebook, pois a minha rede social são as pessoas na rua, no meu convívio. Eu não fujo do fã, eu me entrego nos braços dele. Muitas senhoras, mães de gays e travestis, me param na rua e sempre, sempre é muito bom. Elas falam que gostam muito de mim e até que aceitaram 
os seus filhos pelo meu exemplo: “Quero que meu filho seja como você, que respeite o ser humano”. Isso é muito gratificante, imagina, uma mãe não ter preconceito por conhecer a minha carreira? Toda mãe tem medo que o filho vire um travesti maluco, então servir de um exemplo positivo é recompensador, transformador. Eu fiquei porque plantei, porque 
sou a porta-bandeira dos gays, das travestis. Não é brincadeira... 
Agora, vão atrás!


- Hoje, comemoramos o Dia da Visibilidade Trans. Acha que as travestis e transexuais conseguiram muitas conquistas? 

Tivemos, claro. Eu acho maravilhoso tudo o que conquistamos, dessa liberdade maior e do respeito. Ainda há problemas, mas pelo amor de Deus, cada um vive como quiser, ninguém tem que intervir em nada. Vejo hoje bons exemplos, trans em vários lugares, a Jane Di Castro cantando o hino nacional, elas articuladas, em reuniões... Embora seja encarado ao universo gay, achei de extrema importância a aprovação da união civil, que é o mais importante que o casamento em si. Agora, ninguém vai mais tirar o seu dinheiro depois que o outro morreu. Eu, por exemplo, já fui casada durante 19 anos, morava com ele, a minha mãe e os meus irmãos...

- Como era a sua mãe?

Era a melhor mãe do mundo. Ela morreu há dois anos, com 91 anos. Mas vou te contar, que mãe maravilhosa! Nunca me perseguiu, me desapontou, apesar de eu ser muito levada. Aprontava muito, era terrível e todo mundo sabia o que eu era. Brincava de Cleópatra aos oito anos, brincava de Tarzan e Jane e claro que eu era a Jane (risos). Tive uma infância normal, bacana, me joguei na água de chuva, subi o morro, fiz tudo o que uma criança saudável fazia. Nunca sofri nada dentro de casa. Isso me fez ser bem resolvida e feliz. Eu sou muito feliz por ter tido a mãe que eu tive. Nunca sofri bullying.

- Uma curiosidade... É verdade que você não tem silicone?

Não (risos).


- Mas eu assisti a peça Sete – O Musical e vi que você estava com grandes pares de seios... 

(Risos) Eu botava embaixo do sutiã bastante espuma para dar um volume. Mas você pode notar que era bem molinho, não era aquela coisa enrijecida de silicone. Não sou contra, só não gosto de exagero. Essas americanas de seis imensos, Deus me livre, faz mal para coluna. Tem uma amiga minha que estava com um peitinho murchinho, por conta da amamentação 
e perguntou o que eu achava. Disse: “Desde que você não coloque demais...” Ela foi lá, falou para o médico o tamanho que queria, fez e ficou linda.

Rogéria, qual é o seu sonho? 

Meu sonho é ver nosso país acabar com essa política cheia de ladrões. Para isso, tenho um aliado: Joaquim Barbosa. Deveria existir mais Joaquins, não perderia uma sessão. Sonho que um dia acabe com a pobreza, com esse craque, com essas crianças morrendo. Se eu fosse uma fada, mudaria tudo.

Mas na sua vida, profissão, já fez de tudo?

Acho que já fiz de tudo. Olha que maravilha, estou com quase 70 anos e estou conversando com você, um jovem. Digo: “Poxa vida, graças ao bom Deus e a Virgem Maria eu consegui realizar tudo, 
mesmo diante daquele acidente”. Deus está comigo. As pessoas pensam que a gente não tem religião, mas o que importa é a nossa alma. O corpo vai apodrecer, mas você tem que estar limpo na alma, 
no amor. E eu sou essa pessoa, tenho Cristo dentro de mim. Amém. 

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DIVA!
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18 de fevereiro de 2013

"Do Começo ao Fim" - O filme.

(cinema)

Cartaz do filme "Do Começo ao Fim" de 2009

"Do Começo ao Fim" - O filme.
Um filme com começo, meio e fim FELIZ!

"Do Começo ao Fim", é um filme brasileiro que estreou em 2009, estrelado por Fábio Assunção, Júlia Lemmertz, Gabriel Kaufmann, Lucas Cotrim, João Gabriel Vasconcellos e Rafael Cardoso.
O filme é considerado de baixo orçamento, já que não ultrapassou os 2 milhões de reais. Aluizio Abranches, criador e diretor do filme, levou sua ideia para muitos empresários, alguns deles chegaram a sugerir que fosse uma relação entre um casal de irmãos heterossexuais ou, se tivesse que ser homossexual mesmo, que fosse uma relação entre primos, mas Abranches foi fiel à sua ideia e não desistiu de rodá-la, até que conseguiu um pequeno patrocínio da produtora de Marco Nanini.
O diretor alega que não pretendia, de maneira alguma, levantar bandeiras com esse filme. Apesar de o filme tratar de dois tipos de relação que costumam ser considerados "tabus" (homossexualidade e incesto), Abranches afirma que a única intenção dele foi mostrar uma história de amor, independente das condições.


Os atores Rafael Cardoso e João Gabriel Vasconcelos

O vídeo promocional do filme foi colocado no YouTube e atingiu, conforme o diretor do filme, mais de 400 mil visualizações, gerando comentários variados, desde a indignação até o entusiasmo. No filme há uma cena polêmica onde os atores Rafael Cardoso e João Gabriel Vasconcelos trocam carícias em nu frontal. 
No primeiro fim de semana de exibição o filme atraiu mais de 10 mil espectadores as nove salas onde foi exibido (contra mais de 600 de Lua Nova e 550 de 2012) em 2009, mostrando fôlego ao estrear em sexto lugar entre os mais vistos naquela semana.
Isto não garantiu sucesso, pois a divulgação se deu praticamente no boca a boca ou nas redes sociais.

Resgatamos o filme e exibimos aqui na íntegra, sem a menor intenção comercial, simplesmente por que na opinião deste humilde blog, o vídeo merece toda consideração pois entendemos que relacionamentos de casais do mesmo sexo não necessariamente precisam ter dramas ou tragédias em seus finais. Entendemos que a sociedade de 2013 difere pouco da de 2009 e a visibilidade do tema é melhor aceita.

Assistam pois se trata de um belo filme.

Vamos as pipocas!




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Gays: Há menos estresse fora do armário!

(orgulho)



Gays que 'saem do armário' são menos estressados, aponta estudo
Assumir orientação sexual deixaria pessoa relaxada e menos depressiva.
Investigação foi divulgada nesta terça-feira em periódico científico.

Reprodução do site G1

Gays e lésbicas que assumem sua orientação sexual são menos estressados em relação aos que não saem do armário, e frequentemente mais relaxados que heterossexuais, de acordo com um estudo divulgado no periódico científico "Psychosomatic Medicine".
Pesquisadores do Hospital Louis H. Lafontaine, afiliado à Universidade de Montreal, testaram os níveis de cortisol - um hormônio do estresse - e outros indicadores de tensão em homossexuais, bissexuais e heterossexuais.
"Contrariando nossas expectativas, homens gays e bissexuais têm menos sintomas depressivos e níveis menores de carga alostática (uma medida do estresse do corpo) do que homens heterossexuais", afirmou Robert-Paul Juster, o principal autor do estudo.
"Lésbicas, gays e bissexuais que se assumiram para suas famílias e amigos tinham níveis menores de sintomas psiquiátricos e menores níveis de cortisol pela manhã em relação aos que ainda estavam no armário", acrescentou.
Os pesquisadores testaram 87 homens e mulheres, todos por volta de 25 anos, administrando questionários psicológicos e realizando exames de sangue, saliva e urina para medir o estresse. A descoberta pode dar apoio aos defensores dos direitos dos homossexuais.



Abrigo

A província de Quebec tem sido um refúgio para homossexuais franceses que afirmam sofrer intolerância em seu país natal, que está agora envolvido em um intenso debate sobre a legalização do casamento gay e a adoção por homossexuais. "À medida que os participantes do estudo desfrutam de direitos progressistas no Canadá, eles podem se tornar inerentemente mais saudáveis e resistentes", disse Juster.
"Sair do armário não é mais um assunto de debate popular, mas uma questão de saúde pública. Internacionalmente, as sociedades devem se esforçar para facilitar essa autoaceitação, promovendo a tolerância, o avanço da política e a dissipação do estigma de todas as minorias".
Quando perguntado sobre o pequeno número de pessoas analisadas, Juster disse que devido ao custo do estudo - com cada participante recebendo US$ 500 - o número de pessoas pesquisadas foi "respeitável".
Ele acrescentou que estudos neurológicos frequentemente buscam mais informações detalhadas de um pequeno conjunto de temas em comparação com a pesquisa epidemiológica.


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Para saber se realmente dá resultado
tem que se libertar. Vambora tentar?

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