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23 de outubro de 2009

Sondas Voyager... Acaso ou milagre?

Sondas Voyager 32 anos depois...

As incríveis sondas Voyager da NASA celebram por esta altura mais três décadas de voo à medida que se deslocam para o espaço interestelar.
As suas odisseias marcam um feito histórico sem precedentes na História da Humanidade. A Voyager 2 foi lançada a 20 de Agosto de 1977 e a Voyager 1 a 5 de Setembro do mesmo ano.
Até este dia, continuam a enviar dados a partir de distâncias superiores a três vezes a distância entre Plutão e o Sol.
Durante a primeira dúzia de anos de voo, as Voyager exploraram em detalhe Júpiter, Saturno, as suas luas, e conduziram as primeiras explorações de Urano e Neptuno.
As Voyager enviaram imagens nunca antes vistas e dados científicos, fazendo descobertas fundamentais acerca dos planetas exteriores e suas luas.
As sondas revelaram a atmosfera turbulenta de Júpiter, que inclui dúzias de sistemas de tempestades tipo-furacão em interacção, e vulcões em erupção na lua de Júpiter, chamada de Lo.
Também mostraram ondas e estruturas finas nos anéis gelados de Saturno a partir dos puxos de luas vizinhas.
Durante os últimos 18 anos, as gémeas têm estudado a heliosfera exterior do Sol e a sua fronteira com o espaço interestelar.
Ambas permanecem de boa saúde e enviando dados científicos 30 anos depois de terem sido lançadas.
Cada sonda transporta cinco instrumentos científicos em perfeito funcionamento que estudam o vento solar, as partículas energéticas, os campos magnéticos e ondas de rádio à medida que viajam por esta região inexplorada do espaço profundo.
As sondas estão demasiado longe do Sol para usar energia solar.
Consomem menos de 300 watts, a quantidade de energia necessária para iluminar uma brilhante lâmpada.
Os seus geradores termoelétricos de radioisótopos de alta longevidade providenciam a energia. Espera-se que tenham energia para continuar a operar até 2020, quando a energia elétrica disponível deixar de ser a suficiente para operar os instrumentos científicos.
Nesta altura, o envio de dados científicos e as operações das sondas cessarão.
As Voyagers transmitem para casa via Rede de Espaço Profundo da NASA, um sistema de antenas espalhadas por todo o mundo.
As sondas estão tão distantes que os comandos enviados da Terra, viajando à velocidade da luz, demoram 14 horas (ida apenas) para alcançar a Voyager 1 e 12 horas para alcançar a Voyager 2. Como base de comparação, a Lua está a cerca de 1.3 segundos-luz da Terra, o Sol a cerca de 8.3 minutos-luz, e Plutão a 5.5 horas-luz.
Cada das Voyager percorre cerca de um milhão e seiscentos mil quilómetros por dia.
Cada uma transporta um disco de cobre revestido a ouro, uma autêntica cápsula do tempo, com saudações em 55 línguas (Português incluído). A frase que o Brasil enviou em portugues diz: "Paz e Felicidade para todos!", 115 imagens e 35 sons naturais da Terra (vento, pássaros, água...). Foram também incluídos trechos de música étnica, obras de Bach, Beethoven e Mozart, e "Johny B. Goode" de Chuck Berry.
Os conteúdos deste disco foram selecionados por um comité liderado por Carl Sagan.
O próprio disse, acerca dos discos dourados:
"As sondas serão encontradas e o disco será ouvido apenas por civilizações com capacidade de viajar entre as estrelas. Mas o lançamento desta 'garrafa' ao 'oceano' cósmico diz algo muito esperançoso sobre a vida neste planeta."
Os discos também contêm direções em como encontrar a Terra, caso qualquer das duas seja recuperada por alguém ou algo, quer seja vida extraterrestre ou humanos do futuro.
As Voyager demorarão cerca de 40.000 anos a alcançar a estrela mais próxima. "Próxima", no sentido que estarão a cerca de 1.7 anos-luz da estrela mais próxima, respectivamente.
Especulativamente, se outros seres (humanos ou não) não forem ao encontro das sondas propositadamente, demorará pelo menos 40,000 anos até que os discos dourados sejam novamente encontrados.
Dado que as sondas são extremamente pequenas quando comparadas com a vastidão do espaço interestelar, é extremamente improvável que alguma vez sejam interceptadas.
Se forem de fato descobertas por uma raça alienígena, será num futuro bem distante, e por isso estes discos dourados são melhor descritos como uma cápsula do tempo ou testemunho simbólico, ao invés de uma séria tentativa de comunicar com extraterrestres.
Veja todas as fotos e sons enviados dentro do disco de ouro no site
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