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5 de julho de 2010

Ney Matogrosso é sempre luxo!

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Ney Matogrosso
na mira do mundo fashion



Convidado para abrir a edição 2010 do Ziguezague,
evento de moda paralelo a São Paulo Fashion Week,
Ney Matogrosso ficou espantado ao ver seu nome relacionado ao mundo de plumas e paetês.
No entanto, o cantor vem aceitando melhor a ideia.
Desde que foi chamado para cantar no desfile da Blue Man, no último Fashion Rio,
Ney tem refletido e, com o tempo, vem encontrando semelhanças
com sua performance extravagante no palco com as passarelas do universo da alta costura.

“Fiquei surpreso quando recebi o convite. Não sabia que meu nome era associado com moda. Depois notei que eu tenho mesmo essa relação com imagem, e eu acho ótimo que eu esteja provocando esses estímulos”,
explicou em entrevista para o Famosidades.

O cantor subiu na passarela do Fashion Rio para cantar “Cuando Calienta el Sol”,
 rodeado por modelos musculosos e seminus.
Nem preciso dizer que arrazou!

“Esse lance do desfile da Blue Man me interessou muito,
porque é uma mistura de moda, música e teatro.
Acredito que as artes estão mesmo interligadas,
e somente fui cantar por estar em outro ambiente.
 É claro que não sou modelo, e jamais cantaria vestindo uma sunga”,
disse, afastando a ideia.

Em viagem remota ao passado, Ney vislumbrou sua adolescência, e se deu conta de que,
 em termos de estilo, sempre foi um ser transgressor,
algo que acabou se estendendo para a carreira que já completa 36 anos.

“Sempre fui uma pessoa contrária a regras.
Nos anos 1960, por exemplo, quando morava no Rio de Janeiro,
eu gostava de andar de regata e tamanco de português.
Faltavam me jogar pedras nas ruas e eu não entendia como,
 em uma cidade tão quente feito o Rio,
os homens eram obrigados a andar de sapato fechado”,
recordou.

Essa mentalidade de Ney se manteve até sua entrada no fenômeno Secos & Molhados,
conjunto de rock brasileiro que abalou as estruturas do país em pleno regime militar na década de 70.
Com a proteção de uma maquiagem facial, inspirada no teatro japonês Kabuqui,
o cantor se esbaldou na liberdade de figurinos e interpretação.

Apresentava-se apenas com pedaços de pano e já investia no erótico.
Elemento que passou a ser frequente ao longo da carreira.

“A primeira vez que surgiu o erótico em meus shows
foi no ‘Bandido’. Existia esse desafio na nudez
e eu me perguntava: ‘Por que não posso mostrar?’.
Então exacerbei mesmo, lambia salto de bota e trocava de tapa sexo, coberto apenas por um pequeno biombo, na frente de toda plateia”,
afirmou.

O lado sexual aflorado do artista, por vezes, invadia a vida pessoal.
Ele conta que houve uma época em que não conseguia dormir se não fizesse sexo.
O desejo era tanto, que se expandia até o público de seus shows.

“Eu olhava para a plateia e desejava, sabe?
Queria fazer sexo com todo mundo que estava ali.
Hoje em dia não tenho mais essa coisa louca.
 A plateia agora é uma pessoa que conheço há 36 anos
e tenho toda intimidade do mundo”,
contou.

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