(o baú do Paulo)
Gosto das palavras desde muito cedo.
A vaca que voa, um certo gato que apronta
e o mistério de um tal Spharion...
Não inventaram nada melhor ainda, do que ler,
para acumular conhecimentos.
Eu desde muito pequeno me acostumei a livros,
revistas e tudo o que tivesse letras.
Tenho lembranças remotas de coisas que lia
ou achava que lia, na linguagem inventada que tinha quando criança.
Eu escrevia cartas loucas, nas paredes da casa em que morava,
para desespero da minha mãe. Cartas para uma amiga da família
chamada Salete. Só EU e ela sabíamos o que tinha lá...
Livros fossem eles qualquer, li muito.
Escavando no meu baú, achei os fósseis de três títulos que um dia,
mudaram minha vida. Foi como se tivesse
descoberto que um dia eu fui mesmo o embrião do que sou hoje...
Tirando a poeira do fundo do baú em 3...2...1...
"A Vaca Voadora"
de Edy Lima
Uma das inúmeras capas do livro
Um livro divertido e instrutivo para crianças,
mas que todos adultos deveriam ler.
Momentos agradáveis com uma leitura leve e fantasiosa.
O pequeno Lalau tem seis anos e mora com duas tias Maricotinha e Quiquinha.
Um dia um amigo aparece com uma vaca para presentear as tias,
Quiquinha, sempre às voltas com suas experiências alquimistas era capaz
de transformar ovos comuns em ovos de ouro, conversar com gnomos e inventar muitas coisas. Uma de suas invenções era o “elixir de levitar”,
e como a vaca não conseguia passar pela porta, pois era mais larga
que o batente, a solução, aprovada por todos, foi dar-lhe o tal elixir.
Foi feita a aventura: A vaca voadora.
"O Felino Fidelis"
de Luiz Pimentel
Leandro acha um gato no jardim de sua casa e apesar
das broncas sua mãe,da empregada e de toda a vizinhança,
ele cria e protege Fidélis,o gato.
Surgem problemas sérios que Leandro e Fidélis enfrentarão juntos.
Leandro chega a brigar com São Francisco de Assis,
porque nem o santo quis ajudar os dois amigos.
Este livro é o relato de uma bela amizade e das complicações
em que se meteram Leandro e Fidélis,
que não era um gato meguetrefe e sim um baita gatão.
Chega a ser comovente em algumas partes.
"Spharion"
de Lúcia Machado de Almeida
Crimes misteriosos relacionados a fenômenos paranormais
desafiaram a minha imaginação.
O que significava Spharion e por que esta palavra
aparecia misteriosamente gravada no rosto de um velho garimpeiro
encontrado morto no interior de Minas Gerais?
Era o que foi descobrir Dico Saburó, um rapaz que tem poderes paranormais,
com o auxílio do jornalista Pedro e de um investigador famoso,
o inspetor Pimentel.
Acho que me apaixonei pelo tema de mistérios
e sobre-poderes com este livro.
Amei!!!!
Nunca mais parei de ler, nem nas minha
confusões amorosas (ahhh foram e são muitas kkk)
sempre houve espaço para um bom livro.
Noutra oportunidade falo mais.
♦♦♦♦
˙˙·٠•● eu sou a lenda ☠ eu não presto ●•٠·˙˙™
2 comentários:
Hahaha! Foi com um livro da Lúcia que eu tive minha iniciação na literatura: "O Escaravelho do Diabo". Tenho ele até hoje na minha estante. Eu adorava a coleção Vaga-Lume.
Abraço.
Eu também li "O escaravelho do Diabo", aliás li quase toda a série Vaga-Lume! Maioria dos títulos se perderam do meu 'baú', mas estão fresquinhos aqui na minha cabeça. abração Murilo!
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