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4 de junho de 2010

Manual de sobrevivência na Parada Gay de São Paulo

Há quem diga brincando que o feriado de Corpus Christi
se tornou em São Paulo um feriado gay.
Pudera.  Além da Parada Gay - que entra em sua 14ª edição,
incluída no calendário oficial de eventos da capital -
uma série de festas agitam as noites desde quarta-feira (2).


Nesta edição eu não estarei circulando na Paulista, será a primeira vez desde 98.
Mas para quem quer se “jogar” nos dias de parada,
é preciso ficar atento para se divertir muito e evitar os micos.


Saiba o que pega bem e
o que é mico em potencial na Parada Gay


No Playcenter ocorrerá o tradicional "GayDay" dia 06
com performace de Dimmy Kieer, Dicesar do BBB10.
Brincar no Playcenter - PEGA BEM!

A The Week (TW) – maior e mais famosa boate gay de São Paulo – é uma ótima indicação.
A casa de 6 mil metros quadrados conta com duas pistas, piscina e lounge.

O Sonique, bar inaugurado há pouco mais de um ano na capital é outra boa opção.
Às quartas e aos domingos, a casa criada como uma ‘pré-balada’
tem conquistado o público gay e há quem diga
que os meninos mais bonitos da cidade estão sempre por lá.

Além do circuito de festas e baladas, o Ritz e o Spot são outras boas opções de restaurantes.


Comportamento e moda

Se “pega bem” ir a alguns lugares, é preciso estar atento a outras coisas.
Não dá para ser grosseiro com quem trabalha na noite.
A roupa é outra coisa que pode garantir o “sucesso” na noite.
Nada de ir para a noite como se fosse para uma reunião com chefe,
de camisa social por dentro da calça e blazer.
Microshorts também não é legal.

Algo que não pode faltar no rosto de qualquer gay: bons óculos escuros.
Eles servem para esconder para quem você está olhando
e daí se pode paquerar três ao mesmo tempo,
além de esconder as olheiras de tantos dias de festa que com certeza irão aparecer.

Tome banho, capriche no desodorante, coloque uma camiseta nova.

Dentro da balada, o “drink guarda-sol”,
com adereços nos copos que chamam por demais a atenção.
Mico puro!

Nada de 'carão'
Se as festas da Parada Gay são para se divertir,
o famoso “carão” (fazer pose, esnobar) também não combina.
Dê cantadas, puxe papo, faça amizades.
Se te derem um fora - e muitos darão-, tem mais 250 milhões de oportunidades.
Lembre-se que um bom sorriso desarma até a mais 'caruda' das 'carudas'”.


A Parada

Se a razão de todas as festas é a Parada Gay, nos últimos anos
se tornou comum vir a São Paulo e nem dar uma voltinha
na Avenida Paulista durante a parada, no domingo.
A festa cresceu muito e com ela o tumulto e os casos de furtos.

Evite levar qualquer coisa: telefone, câmera, carteira.
Para quem quiser ir, chegue na Paulista por volta das 14h e volte antes do escurecer.
Também não circule pelos Jardins à noite depois do evento.

Se você é de fora e não a conhece, vá.
Mas tenha em mente de que a parada virou a maior micareta do mundo.
Tem furto, tem roubo, tem briga, tem confusão.
E muito cheiro de xixi.
Diferente das paradas gringas, a nossa não tem consciência política nenhuma!

Cuidado com os excessos

Muito cuidado na hora de escolher o “after”, aquelas baladas que começam de manhã.
Boa parte de quem vai toma a decisão após de várias doses de bebida alcoólica
na balada da noite e isso pode comprometer a festa, o público pode não ser legal.
Para quem bebeu muito, não tem coisa mais chata que socorrer amigo em balada.
Se bebeu ou ficou alto demais, avise alguém, pegue um táxi e volte para casa.

Prevenção

Com a cidade cheia e várias possibilidades de festas, todo mundo sempre tão animado e disposto,
saunas lotadas, a prevenção deve ser regra básica.
Camisinha e gel lubrificante devem estar no bolso de qualquer gay durante o feriadão.
Se tem algo que não é nada legal é transar sem camisinha.
É correr muito risco e ainda ficar preocupado depois que a festa acaba.
Se você ainda não se assumiu para sua família e seus amigos,
ainda não fez o seu 'outing', evite ficar diante dos trios da Parada.
Todas as câmeras estão ali e você pode aparecer na TV ou estampar o jornal do dia seguinte.

É isso ai! Divirtam se sempre com alegria e cuidado.

Na Paulista, eu e meu love não estaremos,
mas quem sabe nos cruzamos numa balada top.
Vamos ferver?
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