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4 de novembro de 2010

Estação Espacial Internacional - ISS


Estação Espacial Internacional completa 10 anos


Da Terra, há pouco para ver, mas de perto o local ganha uma forma mais complexa:
um casco brilhante de tubos interligados e treliças de metal s
ustentadas por gigantescos painéis em forma de asas.
Com o espaço interno de uma casa de cinco dormitórios, ali se encontram
os ambientes de convivência mais extremos que já se construiu.
O que parece uma estrela nos céus é o reflexo da luz solar na Estação Espacial Internacional (ISS).

Na próxima semana, a Nasa comemorará dez anos de vida no maior veículo espacial orbital
já construído (os primeiros residentes chegaram em 2 de novembro de 2000),
mas pouco menos de 200 pessoas conheceram a vida a bordo dele, entre os privilegiádos esta o
Tenente-Coronel da força aérea brasileira Marcos Pontes, o primeiro astronauta do Brasil.
 
ISS vista do espaço

As filmagens de astronautas dando cambalhotas e caçando comida pelo ar
 faz parecer que a estação espacial está flutuando, livre da influência da gravidade.
Nada poderia estar mais errado. O posto avançado orbital - todas suas 450 toneladas
- está caindo na Terra e se espatifaria nela se não estivesse se movendo
com velocidade para manter uma curva suave em torno do planeta.
Chegar à estação espacial leva dois dias. A estação voa a uma altitude de 354 quilômetros
(mais de 30 vezes a altitude de um avião, a uma velocidade de 27,5 mil km/h).
Os ônibus espaciais ou a nave Soyus se aproxima da estação por baixo e dá um cambalhota para trás.
A tripulação tira fotos, que são examinadas em busca de rachaduras e furos -
danos provocaram a destruição do ônibus Columbia em 2003.
A cautela se justifica pelos valores: US$ 1,7 bilhão para um ônibus espacial
e US$ 100 bilhões para a estação.
Ao todo, o espaço vital na estação é o equivalente a uma vez e meia o de um Boeing 747.
Instalações de armazenamento, laboratórios e salas se projetam desse tubo para dar aos astronautas espaços para fazerem suas tarefas, experiências e operar os dois braços robóticos da estação.
Aparafusada na estação está uma enorme estrutura com 16 painéis solares para fornecer energia elétrica.

Acoplagem do Ônibus Espacial Discovery na ISS
A estação tem uma tripulação de seis pessoas. Há uma arte sutil em se movimentar
sem se chocar com tudo, arrancando computadores,
equipamentos e outros objetos presos por almofadas de velcro.
A higiene pessoal é obrigatória, mas as condições de falta de gravidade
tornam o banho uma coisa delicada. Gotículas de água pode causar sufocamento
se forem inaladas e podem provocar curto-circuito
em equipamentos, por isso muitos usam lenços úmidos.

Tripulação n em um dos compartimentos da Estação

Sabe-se de tripulações exclusivamente masculinas que se despiam
e se esfregavam em massa. Lavar o cabelo é espinhoso.
Os homens recebem cortes de cabelo escovinha antes de uma missão.
Mesmo Sunita Williams, que passou 195 dias na estação - um recorde feminino -,
teve seu cabelo preto cortado. 'Lavar era demorado', diz ela.
Usar o vaso sanitário também exigia uma certa prática,
mas isso ficou menos traumático depois do redesenho
que substituiu sacos plásticos por um vaso com sistema de sucção,
como os usados em aviões. A urina dos astronautas é reciclada para consumo.

A estação recebe ao mesmo tempo a Discovery e a nave russa Soyuz

A estação espacial leva uma hora e meia para circundar o planeta - são 16 voltas por dia.
Um esquema de janelas vedadas e horários para dormir é imposto pelos controladores da missão.
As tripulações são despertadas por música acionada pela Nasa.
Cada dia, a trilha é dedicada a um astronauta e escolhida por sua esposa ou algum colega.

Voltando no tempo.
2006, ganha o espaço o primeiro brasileiro
e carrega consigo todo o Brasil.

Tenente Coronel da reserva da Força Aérea Brasileira Marcos Pontes

Marcos Pontes é mestre em engenharia de sistemas, professor, pesquisador, engenheiro aeronáutico, consultor, escritor e primeiro astronauta profissional lusófono a orbitar o planeta. Oriundo de família humilde, começou sua carreira como eletricista aprendiz da RFFSA aos 14 anos, em Bauru (SP). Foi oficial aviador e piloto de testes da Força Aérea Brasileira (FAB), tendo funções militares até 1998, quando foi selecionado, por concurso público, para servir o Brasil na função civil de Astronauta no Programa da Estação Espacial Internacional, na NASA. Atualmente, Pontes continua à disposição do Programa Espacial Brasileiro, aguardando escalação para o segundo vôo espacial. Enquanto isso, trabalha como Diretor Técnico Espacial do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico, pesquisador e professor convidado da Universidade de São Paulo, escritor, consultor e palestrante especialista em performance e desenvolvimento pessoal e profissional.


Tripulação lançada na Soyuz TMA-8: (30 de março de 2006)
o russo Pavel Vinogradov Comandante, o americano Jeffrey Williams engenheiro de vôo
e Marcos Pontes engenheiro de vôo e primeiro brasileiro no espaço

Nosso “espaçonauta” decolou na Soyuz TMA-8 e retornou na TMA-7,
ficando 9 dias, 21 horas e 17 minutos, o suficiente para completar 155 órbitas.
Subiram com ele dois tripulantes que participaram da Expedição 13 da ISS.
Ao retornar à Terra, voltaram com ele os astronautas que concluiram a Expedição 12.
Detalhe sobre o TMA-8: cada astronauta tinha sua versão levemente personalizada do patch.
O do brasileiro está aqui em baixo, com as linhas de contorno em prata.
O do americano tinha estas linhas em azul e o do russo, em vermelho.

patch de missão de Marcos Pontes

Os 3 astronautas ainda usaram um patch indicando que a nave se destinava à Estação Espacial Internacional, MKC em russo (e ISS em inglês).( foto abaixo)


Patches Exclusivos do Astronauta Brasileiro

Marcos Pontes ainda usou estes dois patches pessoais e mais um da Agência Espacial Brasileira:




Imagens da missão de Marcos Pontes

Pontes abordo da ISS

Entrada de Pontes na ISS

Audiencia com o Presidente Lula direto do espaço

Chegada de Pontes do espaço

Capsula da nave Russa Soyuz TMA-8 que levou o brasileiro ao espaço

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