˙˙·٠•● eu sou a lenda ☠ eu (r)existo ●•٠·˙˙™ - UM POUCO MAIS!

23 de novembro de 2010

"... somos todos iguais, braços dados ou NÃO."


Intolerância


O Brasil inteiro vem acompanhando as cenas lastimáveis da agressão triste,
sofrida por jovens em São Paulo no último domingo.
Justamente na maior de todas as cidades do Brasil, onde o alto grau de
tolerância não conseguiu esconder as barbáries do dia a dia.
Ainda mais, em plena Avenida Paulista; muito mais que simples cartão postal
da cidade; o ponto de convergência de todas as ideologias paulistanas.
Ponto nobre da capital e mesmo assim, todos nós chocamos.
Jovens, atacados por jovens armados de ignorância. Motivo mais que torpe:
INTOLERÂNCIA.
Falar de ignorância, neste caso não é uma coisa fácil. Esta tudo na mídia,
tudo em voga, o Brasil das diferenças se fez assim desde 1500 e tratar
a barbárie com simples desinformação, a ignorância advinda do verbo ignorar,
definitivamente não cabe.
Jovens de classe média que ateiam fogo em índio, que agridem com palavras
estudantes de vestido curto ou nesse caso que atacam gays com lâmpadas fluorescentes,
não são frutos da desinformação.
Homofobia, pedofilia, descaso com idosos, preconceitos como um todo dentro de uma era
onde a informação é base da sociedade ultrapassa o intolerável.
O ir e vir é violado, o respeito; impossível até de escrever isso; não existe. Ataques a gays,
da forma como ocorreu, justamente a jovens e por outros jovens, que são tão "antenados"
é algo para se pensar.
Esperava se que o ranço da ignorância ultrapassada ficasse nas gerações mais velhas e resistentes
ao progresso. Lástima agora... São jovens que fazem e um dias estes ditos serão senhores e o ranço
continuará a evoluir.
Triste não é, e justo agora, quando as urnas venceram o tabu de eleger uma mulher presidente,
eleita esta que venceu o ranço da ditadura, ultrapassando o tempo e o funesto preconceito
de ter sido guerrilheira.
A guerrilha meus amigos, não esta mais no Araguaia, nem luta contra os esquecidos generais.
Está nas ruas ou melhor na avenida, armada com seu sabre de lâmpadas cheias de intolerância,
contra quem passa. Mas a dor de quem sofre, demora a passar, talvez não tenha musica não,
mas sim sentimento. O duro e amargo gosto de na rua, se sentir só.
Dos tempos de chumbo veio a música, mas poderíamos cantar ela agora...
"...caminhando e cantando, e seguindo a canção.
Somos todos iguais, braços dados ou NÃO."
INTOLERÂNCIA - BASTA!
 
ραulσ frαηcσ
 
♦♦♦

˙˙·٠• "eu sou a lenda eu nÃo presto" •٠·˙˙™

Nenhum comentário: