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13 de abril de 2011

50 anos do voo de Yuri Gagárin

"tudo junto misturado: ciência"

Primeira ida do homem ao espaço faz 50 anos em clima incerto

Mulher russa mostra moeda comemorativa aos 50 anos da ida de Yuri Gagárin ao espaço.

Quando Yuri Gagárin, aos 27 anos, decolou
para a primeira viagem de um homem ao espaço,
o futuro das missões espaciais tripuladas era incerto.
Exatos 50 anos depois, a situação não está muito diferente.
A Nasa, que tem o maior orçamento para esse fim no planeta,
está muito perto de ficar sem veículos próprios
para mandar seus astronautas para o espaço.
A grande aposta da agência espacial americana nos últimos 30 anos,
os ônibus espaciais, em breve virarão, literalmente, peça de museu.
A previsão é que a frota seja aposentada ainda este ano.
 
 jornal americano de 1961 noticia ida de Gagárin ao espaço

A segurança dessas naves foi colocada em xeque após
 uma série de falhas recentes e dois acidentes fatais -
 com a Challenger, em 1986, e com o Columbia, em 2003,
levando à morte de 14 astronautas.
Com o orçamento reduzido e dificuldades técnicas para criar
sua próxima geração de naves, a Nasa vai aposentar
os "shuttles" (ônibus espaciais) ainda sem ter um substituto.
No discurso oficial, a agência diz que pretende confiar o
transporte dos astronautas à iniciativa privada.
Isso, no entanto, ainda não tem data para sair do papel.

 O ônibus espacial Endeavour, o quinto e mais recente "shuttles"
contruído pela NASA e também  irá para um museu.

CARONA

Na prática, porém, os americanos ficarão
totalmente dependentes da nave russa Soyuz
para levar seus astronautas à ISS (Estação Espacial Internacional).
E os russos, claro, já estão se aproveitando da situação.
O preço da "carona" por astronauta, inicialmente combinado
 em US$ 56 milhões (aproximadamente R$ 90 milhões) acaba de ser reajustado para US$ 63 milhões (R$ 100 milhões).
O administrador da Nasa, Charles Bolden, já sentiu o tamanho do problema.
"É urgente e essencial que empresas americanas
assumam o controle do transporte dos astronautas ao espaço",
disse ele após ficar sabendo do reajuste.

A nave russa, aliás, é uma espécie de táxi galáctico.
Foi nela que, em 2001, decolou o primeiro turista espacial,
o bilionário californiano Dennis Tito, além de Marcos Pontes,
 o primeiro e até agora único astronauta brasileiro
 
Nave russa Soyus.
Projeto antiquado porém seguro e eficiente.

Apesar de ser o veículo espacial mais confiável atualmente em operação,
a maior parte da concepção da Soyuz ainda se baseia
em um projeto do fim dos anos 1960.
Com o colapso da União Soviética em 1991,
o orçamento e o grau de prioridade
do programa espacial foram reduzidos substancialmente.
O primeiro-ministro do país, Vladimir Putin, aproveitou
as comemorações dos 50 anos do voo
para anunciar uma ampliação do programa espacial russo.
"A Rússia não deveria se limitar ao papel
de transportador espacial internacional.
Precisamos aumentar nossa presença
no mercado global voltado ao espaço", disse.
 
Nave chinesa
 
EMERGENTES

Mas, se para EUA e Rússia o programa espacial não tem mais
a mesma importância da Guerra Fria, o interesse cresce nos emergentes.
Em 2003, a China tornou-se o terceiro país a levar
um homem ao espaço usando meios próprios.
O taikonauta - como é chamado o astronauta chinês -
Yang Liwei passou 21 horas na órbita da Terra.
O país planeja levar um chinês à Lua até 2020.
Também na Ásia, a Índia tem anunciado
planos de exploração espacial tripulada.
O Brasil teve interrompido seus projetos de construção de um veículo
lançador, após a explosão de um dos seus projetos na
Base de Alcântara no Maranhão, ficando assim um pouco distante de seus colegas emergentes.
 
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