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18 de maio de 2011

Oscar Wilde

"cidadãos do mundo do arco-íris"


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde nascido em
16 de Outubro de 1854 em Dublin, na Irlanda.
Morreu em 30 de Novembro de 1900, aos 46 anos,
em Paris, França. Foi escritor.

Wilde foi criado numa família protestante
(convertendo-se a Igreja Católica depois),
estudou na Portora Royal School de Enniskillen
e no Trinity College de Dublin, onde sobressaiu como latinista e helenista. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalen College de Oxford.
Wilde saiu de Oxford em 1878. Um pouco antes havia ganhado o prêmio
"Newdigate" com o poema "Ravenna".
Passou a morar em Londres e começou a ter uma vida social
bastante agitada, sendo logo caracterizado pelas atitudes extravagantes.

Wilde posa como "Dorian" - inspirado.

Foi convidado para ir aos Estados Unidos a fim de dar
uma série de palestras sobre o movimento estético por ele fundado,
o esteticismo, ou dandismo, que defendia,
a partir de fundamentos históricos, o belo como antídoto
para os horrores da sociedade industrial, sendo ele mesmo um dandi.
Em 1883, vai para Paris e entra para o mundo literário local,
o que o leva a abandonar seu movimento estético.
Volta para a Inglaterra e casa-se com Constance Lloyd,
filha de um rico advogado de Dublin, indo morar em Chelsea,
um bairro de artistas londrinos. Com Constance teve dois filhos,
Cyril, em 1885 e Vyvyan, em 1886.
O melhor período intelectual de Oscar Wilde é o que vai de 1887 a 1895.
 

Em 1892, começa uma série de bem sucedidas histórias,
hoje clássicos da dramaturgia britânica:
"O leque de Lady Windermere" (1892),
"Uma mulher sem importância" (1893), "Um marido ideal"
e "A importância de ser fervoroso" (ambas de 1895).
Nesta última, o ar cômico começa pelo título ambíguo:
Earnest, "fervoroso" em inglês, tem o mesmo som de Ernest, nome próprio.
Publica contos como "O Príncipe Feliz" e "O Rouxinol e a Rosa",
que escrevera para os seus filhos, e "O crime de Lord Artur Saville".
O seu único romance foi "O retrato de Dorian Gray".
A situação financeira de Wilde começou a melhorar cada vez mais,
e, com ela, conquista uma fama cada vez maior.
O sucesso literário foi acompanhado de uma vida cada vez mais mundana.
As atitudes tornaram-se cada vez mais excêntricas.


Em Maio de 1895, após três julgamentos, foi condenado
a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por
"cometer atos imorais com diversos rapazes".
Wilde escreveu uma denúncia contra um jovem chamado Bosie,
publicada no livro De Profundis, acusando-o de tê-lo arruinado.
Bosie era o apelido de Lorde Alfred Douglas,
um dos homens de que se suspeitava que Wilde fosse amante.
Foi o pai de Bosie, o Marquês de Queensberry,
que levou Oscar Wilde ao tribunal. No terrível período da prisão,
Wilde redigiu uma longa carta a Douglas.
A imaginação como fruto do amor é uma das armas que Wilde
utiliza para conseguir sobreviver nas condições terríveis da prisão.
Apesar das críticas severas a Douglas, ele ainda alimenta o amor
dentro de si como estratégia de sobrevivência.
A imaginação, a beleza e a arte estão presentes na obra de Wilde.
Após a condenação a vida mudou radicalmente e o
talentoso escritor viu, no cárcere, serem consumidas a saúde e a reputação.
No presídio, o autor de "Salomé" (1893) produziu, entre outros escritos,
"De Profundis", o clássico anarquista, "A alma do homem" sobre o socialismo
e a célebre "Balada do cárcere de Reading".
 Foi libertado em 19 de maio de 1897.
Poucos amigos o esperavam na saída, entre eles o maior, Robert Ross.


Passou a morar em Paris e a usar o pseudônimo Sebastian Melmoth.
As roupas tornaram-se mais simples, e o escritor
morava em um lugar humilde, de apenas dois quartos.
A produtividade literária é pequena. O fato histórico de seu sucesso
ter sido arruinado pelo Lord Alfred Douglas (Bosie)
tornou-lhe ainda mais culto e filosófico, sempre defendendo
"o amor que não ousa dizer o nome", definição sobre a homossexualidade,
como forma de mais perfeita afeição e amor.

túmulo de Oscar Wilde  no cemitério de Père Lachaise em Paris

Oscar Wilde morreu de um violento ataque de meningite
(agravado pelo álcool e pela sífilis) às 9h50min
do dia 30 de novembro de 1900.
Em seu leito de morte Oscar Wilde foi aceito
pela Igreja Católica Romana e Robert Ross, em sua carta
para More Adey (datada de 14 de Dezembro de 1900),
disse: "Ele estava consciente de que havia pessoas presentes, e levantou sua mão quando pedi, mostrando entendimento.
Ele apertou nossas mãos. Eu então fui enviado em busca de um padre, e depois de grande dificuldade encontrei o Padre Cuthbert Dunne,
que foi comigo e administrou o Batismo e a Extrema Unção" -
Oscar não pode tomar a Eucaristia.
Wilde foi enterrado no Cemitério de Bagneux fora de Paris,
porém mais tarde foi movido para o Cemitério de Père Lachaise em Paris.
Sua tumba em Père Lachaise foi feita pelo escultor Sir Jacob Epstein, a requisição de Robert Ross, que também pediu um pequeno compartimento
para seus próprios restos.
Seus restos foram transferidos para a tumba em 1950.

poster do filme mais rescente inspirado na obrta de Wilde:
"O Retrato de Dorian Gray"
Em seu único romance, "O Retrato de Dorian Gray",
considerado por críticos como obra-prima da literatura inglesa,
Oscar Wilde trata da arte, da vaidade e das manipulações humanas.
Já em várias de suas novelas como, por exemplo, "O Fantasma de Cantervill", Wilde critica o patriotismo da sociedade. Em seus contos infantis
preocupou-se em deixar lições de moral através do uso de linguagem simples.
"O Filho da Estrela, é exemplo disso.
No teatro, escreveu nove dramas, muitos ainda encenados até hoje.
Wilde destacou-se como poeta, principalmente na juventude.
"Rosa Mystica", "Flores de Ouro" são alguns trabalhos
conhecidos nesse campo.
Wilde foi um mestre em criar frases,
marcadas por ironia, sarcasmo e cinismo.

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Um comentário:

guiiihh_x3 disse...

amei o blog^^ superdígnoooo hahahah parabéns liindo haha